tag:blogger.com,1999:blog-14680727096407479822024-02-07T01:09:08.196-08:00Pai AlexUma pessoa alegre, carismatica, buscando novas amizades e disposto de tirar suas dúvidas e ajudar-lhe dentro da religião de Matriz AfricanaPai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.comBlogger141125tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-16298648765365493002013-09-02T14:46:00.000-07:002013-09-02T14:46:18.715-07:00Olodumaré ou Olorum?<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Ao contrário do que se pensa, o Candomblé é uma religião monoteísta, ou seja, seus fiéis acreditam em um único Deus Supremo, chamado por muitos nomes em virtude de contrações e adaptações das línguas africanas, principalmente o yorubá. Os dois nomes mais conhecidos do Ser Supremo são Olodumaré e Olorum. A palavra Olodumaré é contração das palavras Ol' (oni) odu mare (ou ma re ou mo are). A palavra Ol' (oni) significa senhor, parte principal, líder absoluto, chefe, autoridade. Odu traduz-se como algo muito grande, um recipiente profundo, algo muito extenso, pleno. A parte final do nome Olodumaré parece ser originada tanto de mare (aquele que é absolutamente perfeito, o supremo em qualidades), quanto das combinações ma re (aquele que permanece, aquele que sempre é) ou mo are, que é aquele que tem autoridade absoluta sobre tudo o que há no céu e na terra e é incomparável. Já o nome Olorum é resultado da contração de Ol' (oni) e Orum, que quer dizer céu, designando o Senhor do Céu.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0H3SuZPC6Uxlxh-IuWdLnzITXLFQ2QUmP9cZfJ-AViyWL_TCty_Us8lYc11wfqZavqkutZ4GkdgYIAS0fU1X23_7BgNdbUlj0hKvjQ1EwbBge_0FGruj8plArs6qgHo7gPymOBybEQfk/s1600/OLODUMARE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0H3SuZPC6Uxlxh-IuWdLnzITXLFQ2QUmP9cZfJ-AViyWL_TCty_Us8lYc11wfqZavqkutZ4GkdgYIAS0fU1X23_7BgNdbUlj0hKvjQ1EwbBge_0FGruj8plArs6qgHo7gPymOBybEQfk/s400/OLODUMARE.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Assim como nas demais religiões monoteístas, segundo o Candomblé, Olodumaré criou o mundo material e tudo que está nele, inclusive o homem. Para ajudá-lo nessa tarefa, Olodumaré criou também os Orixás, forças sobrenaturais que habitavam o Orum (Céu) e se concretizaram associados às forças da natureza e seus elementos, manifestando-se através desses.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Conta a lenda que no princípio dos tempos existiam dois mundos: o Orum, espaço sagrado dos orixás, e o Aiyê, espaço dos seres vivos. No Aiyê primitivo só existia água. Um dia Olodumaré resolveu recriar o espaço para a humanidade que também criaria. Incumbiu, então, seu filho primogênito, Orixanilá (o nome mais sagrado de Oxalá) da execução dessa tarefa. Entregou-lhe uma cabaça contendo ingredientes especiais: a terra escura inicial, a galinha de cinco dedos, uma pomba e um camaleão. A terra escura deveria ser lançada sobre a imensidão das águas. A galinha de cinco dedos deveria ir ciscando a terra para alargá-la o mais que pudesse. A pomba, ao voar, orientaria a extensão da terra expandida e criaria o ar. E o camaleão, atento a tudo, observaria a execução da tarefa atribuída a Orixanilá, para reportar os fatos a Olodumaré. Assim foi explicado e, com seu cajado (opaxorô) e a cabaça da criação, Orixanilá iniciou sua caminhada do Orum para o Aiyê. Passou por Bará (Exu) e não pagou as oferendas devidas, mesmo tendo consultado Ifá e sabendo que devia fazê-lo. Em conseqüência disso, no meio do caminho Orixanilá sentiu-se cansado e com sede. Parou para descansar, bebeu um pouco de emu (vinho da palmeira do dendezeiro) e, embriagado, adormeceu. Seu irmão caçula, Oduduà (mais um nome da família de Oxalá), tendo-o seguido, recolheu a cabaça da criação e levou a notícia do ocorrido a seu pai, Olodumaré, pedindo a ele que o deixasse cumprir pelo irmão aquela tarefa de grande importância. Olodumaré concordou e, enquanto Orixanilá dormia, Oduduà criou a terra dos seres vivos. Depois de a galinha ciscar a terra, a pomba orientar a expansão do ar e o camaleão, que deu origem ao elemento fogo, verificar se a tarefa fora cumprida, surgiu a terra firme ou Ilê Ifé (que no idioma yorubá significa "terra que foi sendo ciscada"). Orixanilá então, vendo o mundo pronto, mostrou-se arrependido do seu ato de irresponsabilidade perante o pai. E, para que não se sentisse tão humilhado, Olodumaré resolveu, em um supremo ato de inspiração, dar a Orixanilá uma tarefa de tanta importância quanto a primeira: a de criar o homem que habitaria o Aiyê. Orixanilá usou o barro e a água para esculpir bonecos inanimados de todas as formas e de todas as cores. Olodumaré, então, soprou a vida nas narinas dos bonecos de barro, criando os seres humanos. Esse sopro da vida é chamado pelos yorubás de emi. Estavam então criados o mundo e o homem.</b></span>Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-37626640859671339162013-09-02T14:41:00.000-07:002013-09-02T14:41:22.147-07:00Os caminhos ou qualidades do Orixá Exu <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrG275OJ1TnJ0ku9NH4mcrPmdbr6Bu6ZxRJjfFXP6On3Dty0nTnjhlTnjrUZTxJw72lzZFmXp3v81UCso1azi7G9iEIaT-7gGkDGOeNOle_p47e2uEo06muW-e41hWZ4OwUs_LS8LoIHk/s1600/Exu+orix%C3%A1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrG275OJ1TnJ0ku9NH4mcrPmdbr6Bu6ZxRJjfFXP6On3Dty0nTnjhlTnjrUZTxJw72lzZFmXp3v81UCso1azi7G9iEIaT-7gGkDGOeNOle_p47e2uEo06muW-e41hWZ4OwUs_LS8LoIHk/s1600/Exu+orix%C3%A1.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exu recebe diversos nomes, de acordo com a função que exerce ou com suas qualidades: Elegbá ou Elegbará, Bará ou Ibará, Alaketu, Agbô, Odara, Akessan, Lalu, Ijelu (aquele que rege o nascimento e o crescimento de tudo o que existe), Ibarabo, Yangi, Baraketu (guardião das porteiras), Lonan (guardião dos caminhos), Iná (reverenciado na cerimônia do padê).</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Oba Iangui: o primeiro, foi dividido em varias partes segundo os seus mitos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Agba: o ancestral, epíteto referente à sua antiguidade.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alaketu: cultuado na cidade de ketu onde foi o primeiro senhor de ketu.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ikoto: faz referencia ao elemento ikoto que é usado nos assentos. Esse objecto</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">lembra o movimento que Exu faz quando se move ao jeito de um furacão.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Odara: fase benéfica quando ele não está transitando caoticamente.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Oduso: quando faz a função de guardião do jogo de búzios.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Igbaketa: o terceiro elemento, faz alusão ao domínios do orixá e ao sistema</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">divinatório.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Akesan: quando exerce domínios sobre os comércios.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Jelu: nessa fase ele regula o crescimento dos seres diferenciados. Culto em</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ijelu.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ina: quando é invocado na cerimónia do Ipade regulamentando o ritual.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Onan: referencia aos bons caminhos, a maioria dos terreiros tem-no, seu fundamento, reza que não pode ser comprado nem ganho e sim achado por acaso.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ojise: com essa invocação ele fará a sua função de mensageiro.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eleru: transportador dos carregos rituais onde possui total domínio.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Elebo: possui as mesmas atribuições com caracterizações diferentes.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ajonan: tinha o seu culto forte na antiga região Ijesa.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Maleke: o mesmo citado acima.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lodo: senhor dos rios, função delicada, dado a conflitos de elementos</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Loko: como ele é assexuado nessa fase tende ao masculino simbolizando virilidade e procriação.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Oguiri Oko: ligado aos caçadores e ao culto de Orumila-Ifa.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Enugbarijo: nessa forma Exu passa a falar em nome de todos os orixás.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Agbo: o guardião do sistema divinatório de Orumila.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eledu: estabelece o seu poder sobre as cinzas, carvão e tudo que foi petrificado.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Olobe: domina a faca e objetos de corte. É comum assenta-lo para pessoas que</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">possuem posto de Asogun.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Woro: vem da cidade do mesmo nome.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Marabo: aspecto de Exu onde cumpre o papel de protetor Ma=verdadeiramente,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ra=envolver, bo=guardião. Também chamado de Barabo= esu da proteção, não confundi-lo com seu marabo da religião Umbandista.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Soroke: apenas um apelido, pois a palavra significa em português aquele que fala mais alto, portanto qualquer orixá pode ser soroke.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú Elegbára = senhor do poder </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú Yangi = pedra vermelha de laterita, primeira protoforma existente – água + terra </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú Àgbá = pai-ancestre (representação coletiva de todos os exús individuais) </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú Obá = rei-de-todos </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú Alakétu = título dado a exú pelos kétu da Bahia – rei do povo Kétu </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú Elebo = senhor-das-oferendas </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú Ojìse-ebo = encarregado-e-transportador de oferendas </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú Elérú = senhor do erú (carrego) </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú Olòbe = proprietário e senhor da faca </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú Enú-gbárijo = explicitador de mensagens </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú Bara = o rei do corpo (obá + ara) (princípio de vida individual) </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú Odara = aquele que guia (mostra o caminho, vai na frente)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exu Oro</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exu Oro é o responsável pela transmissão do poder através da fala. Ele é quem dá para os sacerdotes e sacerdotisas o poder de acionar as forças espirituais através das evocações sagradas: preces , encantações , cânticos . Existem algumas palavras de grande axé usadas nos rituais sagrados que muitas vezes não se conhece a tradução. Elas funcionam como códigos para abrir certos portais do mundo Invisível (ORUN), acionando o poder para transformar nossas vidas. Somente Exu Oro conhece estes segredos, e somente ele pode dar a autorização necessária para entrarmos nestes mistérios.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exu Opin</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É o Exu que deve ser evocado sempre que queremos estabelecer um local como sagrado. É ele quem faz a demarcação dos limites que separam o espaço sacralizado do espaço comum. Fazem-se uma construção qualquer e nela queremos instalar os nossos assentamentos de Orixás, além de evocar o exu do nosso caminho pessoal será necessário pedir a Exu Opin que aceite uma oferenda para consagrar o lugar. A partir daquele local deve passar a ser usado exclusivamente para fins religiosos, e deve haver uma separação bem nítida entre este espaço e o espaço livre para a circulação.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No caso de se colocar, por exemplo, um assentamento dentro de casa, é aconselhável colocá-lo sobre uma esteira e, se possível cercar em volta com uma outra esteira. Sempre pedindo a exu Opin para sacratizar o ambiente, não importa a localização ou tamanho. Isto é válido, também, para os ambientes ritualísticos estabelecidos ao ar livre.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú GOGO</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">• Este caminho de Exu *Divino Executor*. É conhecido também como o Exu responsável pela recompensa divina a todos os atos dos seres humanos (e também dos seres espirituais). Exu Gogó conhece todas as nossas reencarnações estende sua ação através destes diversos ciclos encarnatórios. Aquilo que costumamos chamar lei do retomo é exatamente a função do exú Gogó fazer este retorno acontecer: O bem recompensado com o bem; o mal recompensado com o mal. Dentro destas atribuições de cobrança espiritual e material encontra-se sempre a chance de todos se arrependerem, pagarem por seus erros e tomarem um outro ritmo de vida. Quando isto não acontece numa vida, poderá ser resgatado numa próxima encarnação.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exú WARA</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ele é o exú que controla os relacionamentos Interpessoais. Ou seja: amizade, sociedade de negados, casamento, companheirismo de trabalho, vinculo familiar, fraternidade religiosa… Enfim, todos os tipos de relacionamentos só possuem um estado de plena compreensão, harmonia e verdadeira colaboração quando aprovados por EXÚ WARA.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sempre que se planeja estabelecer um novo vinculo é aconselhável consular Exú Wara e, de preferência, fazer-lhe uma oferenda de apaziguamento, para que tudo possa ocorrer sempre na mais perfeita ordem, sem possibilidades de atrito, confusão, mal-entendidos, etc…</span>Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-47837336927408080512013-08-31T09:01:00.000-07:002013-08-31T09:01:53.324-07:00O verdadeiro nome de Oduduwa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDb6LHAMpieIToV1Vy3kEXWBAQ5PD2QGrsmzVEAL80eXSFOE-V7MTBddHpwCcKpDbDXQwtGy56Zzgmf8jG4psY0WzuE6iOa9nv2riJdUJhwphlP-bKJhEIgIHbdNRmaAvsX81n67-R7es/s1600/ODUDUWA+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDb6LHAMpieIToV1Vy3kEXWBAQ5PD2QGrsmzVEAL80eXSFOE-V7MTBddHpwCcKpDbDXQwtGy56Zzgmf8jG4psY0WzuE6iOa9nv2riJdUJhwphlP-bKJhEIgIHbdNRmaAvsX81n67-R7es/s1600/ODUDUWA+2.jpg" /></a><b style="background-color: white;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Como explicou em outra ocasião, Oduduwa foi um personagem histórico do povo yoruba. Oduduwa foi um temível guerreiro invasor, vencedor dos ìgbós e fundador da cidade de Ifé. Segundo historiadores, Oduduwa teria vivido entre 2000 a 1800 anos antes de Cristo. Oduduwa foi pai dos reis de diversas nações yorubás, tornando-se assim cultuado após sua morte, devido ao costume yoruba de cultuarem-se os ancestrais. Segundo o historiador Eduardo Fonseca Júnior, Oduduwa chamava-se Nimrod, que desceu do Egito até Yarba onde fixou residência. Ao longo do caminho até Yarba, Nimrod ou Oduduwa fundou diversos reinos. Diz ainda que Oduduwa tivesse ido para a África a mando de Olodumare para redimir os descendentes de Caim que à semelhança de seu ancestral, carregavam um sinal na testa. Segundo o historiador, Nimrod trocou de nome e passou-se a se chamar Oduduwa, "aquele que tem existência própria"; onde Ile-Ifé é aquele que cresce e se expande. Segundo o Professor José Beniste, Oduduwa é assim chamado devido ao fato dele cultuar uma divindade chamada Oduá, que na verdade chama-se Odulobojé, que é a representação feminina, com o poder da gestação. Era o ancestral cultuado pelo herói aqui em questão, gerador de toda cultura yoruba. Como podemos observar Oduduwa (o fundador de Ilé-Ifé), segundo grandes pesquisadores como Pierre Verger, José Beniste, Eduardo Fonseca Júnior é um personagem histórico.</span></b></div>
<b style="background-color: white;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b>
<b style="background-color: white;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.jornalkibanazambiaxeecia.com/gpage16.html" target="_blank">jornalkibanazambiaxeecia.com</a></span></b>Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-55588392066932031342013-08-31T08:51:00.001-07:002013-08-31T08:51:03.680-07:00Os Mitos do Candomblé<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>O culto dos orixás remonta de muitos séculos, talvez sendo um dos mais antigos cultos religiosos de toda história da humanidade. O objetivo principal deste culto é o equilíbrio entre o ser humano e a divindade aí chamada de orixá. A religião de orixá tem por base ensinamentos que são passados de geração a geração de forma oral. Basicamente este culto está assim organizado: 1º Olorun - Senhor Supremo ou Deus Todo Poderoso 2º Olodumare - Senhor do Destino 3º Orumilá - Divindade da Sabedoria (Senhor do Oráculo de Ifá) 4º Orixá - Divindade de Comunicação entre Olodumare e os homens, também chamado de elegun, onde a palavra elegun quer dizer "aquele que pode ser possuído pelo Orixá" 5º Egungun - Espíritos dos Ancestrais Os mitos são muito importantes no culto dos orixás, pois é através deles que encontramos explicações plausíveis para determinados ritos. Sem estas estórias, lendas ou ìtan seria difícil ter respostas a sérios enigmas, como o envolvimento entre a vida do ser humano e do próprio orixá. O MITO DA CRIAÇÃO (Segundo a Tradição yoruba) Olodumaré enviou Oxalá para que criasse o mundo. A ele foi confiado um saco de areia, uma galinha com 5 (cinco) dedos e um camaleão. A areia deveria ser jogada no oceano e a galinha posta em cima para que ciscasse e fizesse aparecer a terra. Por último, colocaria o camaleão para saber se a terra estava firme. Oxalá foi avisado para fazer uma oferenda à Exu antes de sair para cumprir sua missão. Por ser um orixá funfun, Oxalá se achava acima de todos e, sendo assim, negligenciou a oferenda à Exu. Descontente, Exu resolveu vingar-se de Oxalá, fazendo-o sentir muita sede. Não tendo outra alternativa, Oxalá furou com seu opasoro o tronco de uma palmeira. Dela escorreu um líquido refrescante que era o vinho de Palma. Com o vinho, ele saciou sua sede, embriagou-se e acabou dormindo. Olodumaré, vendo que Oxalá não havia cumprido a sua tarefa, enviou Oduduwa para verificar o ocorrido. Ao retornar e avisar que Oxalá estava embriagado, Oduduwa cumpriu sua tarefa e os outros orixás vieram se reunir a ele, descendo dos céus, graças a uma corrente que ainda se podia ver no Bosque de Olose. Apesar do erro cometido, uma nova chance foi dada à Oxalá: a honra de criar os homens. Entretanto, incorrigível, embriagou-se novamente e começou a fabricar anões, corcundas, albinos e toda espécie de monstros. Oduduwa interveio novamente. Acabou com os monstros gerados por Oxalá e criou homens sadios e vigorosos, que foram insuflados com a vida por Olodumaré. Esta situação provocou uma guerra entre Oduduwa e Oxalá. O último, Oxalá, foi então derrotado e Oduduwa tornou-se o primeiro Oba Oni Ifé ou "O primeiro Rei de Ifé". </b></span>Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-30904201394056543742013-08-21T06:42:00.000-07:002013-08-21T06:42:36.961-07:00O Acaça, A comida mais Importante do Candomblé<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdE_Ambxmtd5FykyCtqyrR3BqyINMHa9UEU2IQyhRPMlguHsxsGQPUvNc7EFh9puge3fSf4_RDr5Vy5uaI2cws9ADLkXq49okQ3kvURh588brmbEccwzZLOl12CGr7QM9BICmkqeOsEK8/s1600/aca%C3%A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdE_Ambxmtd5FykyCtqyrR3BqyINMHa9UEU2IQyhRPMlguHsxsGQPUvNc7EFh9puge3fSf4_RDr5Vy5uaI2cws9ADLkXq49okQ3kvURh588brmbEccwzZLOl12CGr7QM9BICmkqeOsEK8/s320/aca%C3%A7a.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>As definições mais elementares do acaçá (àkàsà) é de uma pasta de milho branco ralado ou moído, envolvido, ainda quente, em folhas de bananeiras. A definição é correta, mas extremante superficial, pois o acaçá é de longe a comida mais importante do candomblé. Seu preparo é forma de utilização nos rituais e oferenda. Envolvem preceitos e regulamentos bem rígidos, que nunca podem deixar de ser observados.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Todos os orixás, de Exu a Oxalá, recebem acaçá. Todas as cerimônias, do ebó mais simples as sacrifícios de animais, levam acaçá. Em rituais de iniciação, de passagens fúnebres e tudo o mais que ocorra em uma casa de candomblé só acontece com a presença do acaçá. A vida e a morte no candomblé se processam à partir desta oferenda fundamental, sem a qual nenhum homem seria poupado dos dissabores e percalços do destino. Quando recorremos á história dos orixás, percebemos o grande mal que a humanidade todas as vezes que se afasta do poder divino, representada, nesse caso, pelo poderoso Orun, a morada de todas as divindades, e pelo supremo, senhor do Destino dos Homens. Olodumaré, também conhecido como Olorum (Zambi).</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Só existe uma oferenda capaz de restituir o axé e desenvolver a paz e a prosperidade na Terra, ela é justamente o acaçá. Mas o que faz de uma comida aparentemente tão simples a maior das oferendas aos orixás?</b></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Será que todos sabem o que realmente é um acaçá?</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Façamos então uma classificação dos elementos que compõem o acaçá para chegarmos à derradeira conclusão. Primeiramente, é preciso esclarecer que a pasta branca à base de farinha de milho (que fica alguns dias de molho e depois passada pelo pilão ou moinho) chama-se na verdade eco (èko). Depois de coxear, uma porção da pasta ainda quente, é envolvida em um pedaço de folha de bananeira para enrijecer (na África é utilizada outra folha, chamada èpàpo), tornando-se, agora sim, um acaçá. (Hoje em dia nós temos a facilidade de encontrar o milho vermelho moído que é o fubá vermelho e o milho branco que é o fubá branco, mais existem sacerdotes que ainda utilizam o ritual de antigamente).</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Percebe-se a fundamental importância da folha de bananeira, uma vez que o eco só passa a ser acaçá quando envolvido em uma folha verde que lhe atribui existência individualizada, pois passa a ser uma porção desprendida da massa, assim como e emi, que dá vida aos seres, é, na verdade, uma parte da atmosfera, ou do próprio Olorum, que todos ser leva dentro de si, o sopro da vida, o ar que respiramos.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Portanto, o acaçá é um corpo, o símbolo de um ser. A única oferenda que restituí a redistribui o axé.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> É importante insistir que o que faz do acaçá um corpo único, eminente representação de um ser, é a folha, seu poderoso invólucro verde, que lhe confere individualidade e força vital diante do poderoso orun, os orixás e do grande Deus Oludumaré.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Somente a água é tão importante quanto o acaçá, pois não existem substitutos para nenhum dos dois, que são, a exemplo do obi, elementos indispensáveis em qualquer ritual. Ambos configuram-se como símbolo da vida, e é justamente para afastar a morte do caminho das pessoas, para que o sacrifício não seja o homem, que são oferecidos.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> O acaçá remete ao maior significado que a vida pode ter: a própria vida. E por ser o grande elemento apaziguador, que arranca a morte, a doença, a pobreza e outras mazelas do seio da vida, tornou-se a comida e predileção de todos os orixás.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Fato é que quem não faz um bom acaçá não é um bom conhecedor do candomblé, pois as regras e diretrizes da religião nunca foram ditadas pela intuição. “Constituem grandes fundamentos cristalizados” ao longo de anos e anos de tradição. Aos incautos vale afirmar que candomblé não é intuição, mas fundamento sim, e fundamentos se aprende.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Fundamento é o segredo compartilhado, o detalhe que faz a diferença e a prova de que ninguém pode enganar o orixá.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> O acaçá deve permanecer fechado, imaculado até o momento de ser entregue ao orixá. Só então é retirado da folha. É como se o sagrado tivesse de ficar oculto até a hora da oferenda, prova de que o segredo é quase sempre um elemento consagrado. E o segredo do acaçá é enrolar na folha de bananeira, é o que mantém um terreiro de candomblé de pé. Não existe acaçá que não seja enrolado na folha de bananeira..</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Entretanto, a imprudência vigora em muitos terreiros e não raras vezes se ouve falar de novas iguarias apresentadas como acaçá. Os mais comuns são os acaçá de pia e de forma. No primeiro caso a massa de ecó, mais grossa, é colocada às colheradas sobre o mármore das pias, onde os bolinhos esfriam antes de serem utilizados nos ritos. Na segunda receita a massa é espalhada em uma forma e posteriormente cortada em quadradinhos. Este é um procedimento incorreto e condenável, e as pessoas que agem assim então fadadas ao insucesso e não podem ser consideradas pessoas de axé.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Não há candomblé sem acaçá, nem acaçá sem folha. A religião dos orixás não admite modificações na essência na essência, e esta comida é essencial, portanto, inviolável. Primeiro vem o acaçá antes dele só a vida. Logo, a folha de bananeira guarda uma vida. Deixar a massa do acaçá exposto é o mesmo que deixar a vida vulnerável. Eis o grande fundamento.</b></span><br />
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></b>
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Texto: Gongofila - Tata de Nkice Ananguê de N'gola Djanga ria Matamba</b>Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-81833453949518275862013-08-21T06:29:00.002-07:002013-08-21T06:29:41.294-07:00Como se trajar corretamente para uma festa de Candomblé<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_3TeI_Q72tgwQROJ5-4TDG0Bm2zVm5MYt01FQ_jceCSSosnkIlmRUZnLScGV1mfB-G53vVQ5krKIyyUxkITnnNlXsmeOHPKGSrCY2Cw_QdX2F0bAfEkXvfkcVrvJh8rASBPD17DYVRD4/s1600/1148801_471322239631207_589710545_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_3TeI_Q72tgwQROJ5-4TDG0Bm2zVm5MYt01FQ_jceCSSosnkIlmRUZnLScGV1mfB-G53vVQ5krKIyyUxkITnnNlXsmeOHPKGSrCY2Cw_QdX2F0bAfEkXvfkcVrvJh8rASBPD17DYVRD4/s320/1148801_471322239631207_589710545_n.jpg" width="320" /></a><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">BOM DIA,</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">NA TENTATIVA DE RESPONDER ALGUMAS COISAS QUE SEMPRE ME PERGUNTAM FAÇO UMA PESQUISA E PROCURO TEXTOS DE FÁCIL COMPREENSÃO, DESTA VEZ SERÁ SOBRE:</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">O COMPORTAMENTO DOS VISITANTES NO TERREIRO, SEJA A 1ª VEZ OU NÃO.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">FAREI UMA BREVE DESCR</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">IÇÃO DE COMO DEVE-SE PROCEDER AO CHEGAR NO TERREIRO, LEMBRANDO CLARO QUE CERTOS HÁBITOS MUDAM DE CASA PARA CASA E DEVEM SER RESPEITADOS.<br /></span></span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">- TRAJES<br />- MULHERES = vestido simples e leves na altura dos joelhos (lembrando que estamos em Salvador e o clima é quente)<br />HOMENS = traje esporte simples, mas nunca bermudas.<br />As cores de preferência devem ser brancas ou claras, evitando preto, roxo e marrom.<br />- se chegar antes de começar, sempre haverá alguém para te oferecer um lugar para sentar, mas evite a as cadeiras próximas as do Babalorixá ou Yalorixá da casa, estas são diferenciadas e pertencem aos cargos da casa. Sente-se apenas se for convidado.<br />- Aguarde um momento oportuno para cumprimentá-los.<br />- Procure chegar cedo, todos os momentos da festa são importantes.<br />- Se, ao chegar o candomblé tiver começado, não fique na porta, pois, em diversos momentos da cerimônia ela é saudada.<br />- Evite tocar os atabaques.<br />- Evite passear pelas dependência da roça sem ser convidado, existem lugares específicos para fundamentos e devem ser respeitados.<br />- Evite fumar, falar alto, ou seja, manter um comportamento discreto.<br />- Se tiver dúvida no decorrer da cerimônia, aguarde um momento oportuno para esclarecer.<br />- Em toda festa existe distribuição de comidas, e´a celebração da vida e da fartura do Orixá, um presente a todos que prestigiaram a festa, e você pode recusar sem constrangimento.<br />DEIXO AQUI UM ABRAÇO A TODOS E DESEJO UM BOM DIA!<br /><br />Texto livremente adaptado do livro de José Beniste, As Águas de Oxalá.</span></span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;"><br /></span></span></b>Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-6033759160194664522013-08-06T07:03:00.000-07:002013-08-06T07:03:22.658-07:00Conheça os 16 Odus<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um resumo básico sobre os 16 Odus de Orunmilá Ifá.</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1. OKANRAN Odú regido por Exu. Você parece ser agressivo, mas na verdade </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">está apenas lutando para preservar a independência da qual muito se orgulha. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Você não poupa esforços para atingir seus objetivos, mas deve tomar cuidado </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">para não arrumar inimigos à toa. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">2. EJI-OKÔ Odu regido por Ibeji e Obá. Você se mostra calmo no comportamento e seguro nas decisões, mas na sua mente sempre existem dúvidas. Não tenha </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">medo de externar estas incertezas. Como muitas pessoas o amam, você acabará </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">recebendo bons conselhos. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">3. ETÁ OGUNDÁ Odu regido por Ogum. A obstinação que se traduz em agita-</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">ção e inconformismo, é uma das suas principais características. Mas, se usar suas </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">qualidades, como a coragem, criatividade e a perseverança, conseguirá o que </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">mais anseia: o poder e o sucesso. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">4. IROSUN Odu regido por Iemanjá e pelos eguns. Sempre sereno e disposto a </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">ver tudo com muita clareza e objetividade, você sabe resolver situações confusas </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">ou tumultuadas. Tem plena consciência da sua força moral e não hesita em usá-la </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">para atingir todas as suas metas. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">5. OXÉ Odu regido por Oxum. Sensível e sempre atento, você é uma pessoa </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">sempre disposta a proporcionar alegria aos outros. Mas há momentos nos quais </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">você precisa de isolamento para poder refletir, pois preza muito sua liberdade e, </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">sobretudo, seu, crescimento. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">6. OBARÁ Odu regido por Xangô e Oxossi. Você luta com unhas e dentes pelo </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">que quer e geralmente consegue muito sucesso material. Mas, no amor precisa </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">entender que não pode exigir demais dos outros. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">7. ODI Odu regido por Obaluaê. Você realmente está satisfeito com o que consegue. Mas não fica se lamentando. Prefere ir à luta. Caso aprenda com clareza </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">seus objetivos, alcançará grandes êxitos. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">8. EJI-ONILE Odu regido por Oxaguiã. Sua agilidade mental faz de você uma </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">pessoa falante e muito ativa. Além disso, você gosta de poder e prestígio e chega </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">a sentir inveja de quem está em melhor situação. Mas seu senso de justiça o impede de prejudicar quem quer que seja. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">9. OSSÁ Odu regido por Iemanjá. Você é uma pessoa que gosta de estudar cuidadosamente todas as coisas e sua larga visão de mundo em busca do conhecimento interior. Se quiser alcançar o sucesso, precisa tomar cuidado de manter alguma ordem no seu dia a dia. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">10. OFUN Odu regido por Oxalufã. Seu jeitão rabugento é apenas um escudo </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">para que os outros não abusem da sua vontade e da sua sensibilidade. No fundo, </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">você é uma pessoa serena, que se adapta aos autos e baixos da vida. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">11. OWANRIN Odu regido por Iansã e Exu. A pressa e a coragem são suas características. Tenso e agitado, você nunca fica muito tempo no mesmo lugar, a </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">não ser que se sinta obrigado. Pode não obter grande sucesso material, mas a vida sempre lhe reserva muitas alegrias. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">12. ELI-LAXEBORÁ Odu regido por Xangô. Sua principal virtude é o amor à justiça, que algumas vezes se transforma em intolerância com os erros alheios. Nessas ocasiões, você deve se voltar para outras de suas qualidades: a dedicação, que </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">lhe permite ajudar todas as pessoas. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">13. EJI-OLOGBON Odu regido por Nanã e Obaluaê. Você está quase sempre um </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">pouco deprimido. Só faz o que quer quando quer o como quer. Mas, como tem </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">grande capacidade de reflexão, acaba se adaptando e consegue viver bem com os </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">outros. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">14. IKÁ-ORI Odu regido por Oxumaré e Ewá. Paciência e sabedoria são suas </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">principais características. Versátil, você se dá bem em qualquer atividade. Poderá </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">passar por provações materiais e sentimentais, mas sempre saberá reencontrar o </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">caminho para felicidade. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">15. OGBÉ-OGUNDÁ Regido pelo orixá Tempo. Você uma pessoa rebelde e </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">cheia de vontades, que muitas vezes não resiste a defender seu ponto de vista </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">mesmo depois que percebe que está errado. Por isso, deve tomar cuidado para </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">não se deixar dominar pelo nervosismo. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">16. ALAFIÁ Odu regido por Oxalá e Orumilá. Suas principais características são </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">a tranqüilidade e alegria. Amante da paz, você cria um clima de harmonia á sua </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">volta. Se mantiver o equilíbrio, sem dúvida alcançará o sucesso. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.lendas.orixas.nom.br/classificados/ebooks/012_conhecendo16odus.pdf" target="_blank">Lendas Orixás</a></span></b>Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-24837469681900856292013-08-06T06:54:00.001-07:002013-08-06T06:55:53.963-07:00Agosto é o mês de Obaluayê, o Senhor da Terra!<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma história muito conhecida conta que:</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Xangô um dia convidou os orixás para uma festa. Havia muita fartura e todos</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">estavam muito felizes. No meio da festa, eles se dão conta da ausência de Obaluaiê...</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ele não havia sido convidado. Temendo sua cóIera, os orixás decidem ir ao seu palácio, todos juntos, levando o que comer e beber. Era necessário pedir desculpas... fazê-lo esquecer a indelicadeza... Obaluaiê aceita a homenagem, mas faz chamar a todos os habitantes de sua cidade para participar com ele do banquete..."</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">cerimônia pública chamada Olubajé,</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">palavra Iorubá que significa Olú: aquele que; Gba: aceita; Je: comer.</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ou, Olú: aquele que; Báje: come com, segundo Cacciatore (1997 : 202).</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esse ritual é dedicado a Obaluaiê (rei da terra), Omolu (filho do senhor), Onilé (senhor da terra),</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">e a Sapatá e Xapanã (deus da varíola). O último nome, impronunciável ern público, e,</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">como os outros, um título do mesrno orixá: rei do mundo, senhor da terra e de todos os caminhos.</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Olubajé é realizado nas Casas de Candomblé do Rio de Janeiro, de Salvador, na Bahia,</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">na cidade de São Paulo, nos "Terreiros" chamados Nagô ou Jejê-nagô, dentre outras cidades do nosso querido Brasil.</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">texto adaptado do site <A href="http://members.tripod.com/~DilFonseca/olubaje.htm" rel="nofollow noindex external">http://members.tripod.com/~DilFonseca/olubaje.htm</A></span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quem é Obaluaê ?!?</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">OBALUAIÊ ( "rei", "senhor da terra")</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deus originário do Daomé. Obaluaiê é uma flexão dos termos Obá (rei) - Oluwô (senhor) - Ayiê (terra), "rei, senhor da terra". Omulu também é uma flexão dos termos: Omo (filho) - Oluwô (senhor) que quer dizer "filho e senhor". Obaluaiê, o mais moço, é o guerreiro, caçador, lutador. Omulu, o mais velho, é o sábio, o feiticeiro, guardião. Porém, ambos têm a mesma regência e influência, significam a mesma coisa, têm a mesma ligação e são considerados a mesma força da natureza.</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Obaluaiê é o sol, a quentura e o calor do astro rei, é o senhor das pestes, das doenças contagiosas ou não. É o rei da terra, do interior da terra, e é o orixá que cobre o rosto com o Filá (de palha da Costa), porque para os humanos é proibido ver o seu rosto devido à deformação feita pela doença, e pelo respeito que devemos a esse poderosíssimo orixá. Está no funcionamento do organismo, na dor que sentimos pelo mau funcionamento dos órgãos, por um corte, queimadura ou traumatismo. A ele devemos a nossa saúde. Trata do interior, mas cuida também da pele e de suas moléstias.</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Divide com Oia-Iansã a regência dos cemitérios, pois é o orixá que vem como emissário de Oxalá (princípio ativo da morte), para buscar o espírito desencarnado. É ele que vai mostrar o caminho, servir de guia para aquele espírito. Obaluaiê também é o senhor da terra e das camadas do seu interior, para onde vamos todos nós. Daí sua ligação com os mortos, pois é ele quem vai cuidar do corpo sem vida. Também conhecido como Xapanã.</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Obaluaiê está presente no nosso dia-a-dia, quando sentimos dores, agonia, aflição, ansiedade. Está presente quando sentimos coceira e comichões na pele. Rege também o suor, a transpiração e seus efeitos. Rege aquele que tem problemas mentais, perturbações nervosas e todos os doentes. Está presente nos hospitais, casas de saúde, ambulatórios, clínicas, sempre próximo aos leitos. Rege os mutilados, aleijados, enfermos. Ele proporciona a doença, mas principalmente a cura, a saúde. É o orixá da misericórdia.</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Rege a má digestão, a congestão estomacal. Gera o ácido úrico e seus efeitos.</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Filho de Nanã, que o abandonou por ser doente, foi criado por Iemanjá. Orixá fundamentalmente Jeje, mas louvado em todas as nações por sua importância. Conta-se que, abandonado por Nanã, foi cuidado por Iemanjá que o alimentava com pipoca sem sal acrescida de mel para melhorar o gosto, e passava azeite de dendê em suas feridas para aliviar a dor e coceira.</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Atotô Ajuberô ! nos cure e nos dê a sua bênção !</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.fotolog.com.br/ronvitalle/30715420/" target="_blank">Fotolog RONVITALLE</a></span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4KoKMDv_yoRW-pHqzLtCdOZIQMIPD5Ut-WoJXv3KVLJlqj4Stn8gQyyEXNz9brLGHLyRUb4x0EP2M91k4kuKEGSYLXig6Ovb5rO_Yl4i1WzfT9Lfp7OQToY7VAMgEb0xVBakAHUybQc8/s1600/obaluaye2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4KoKMDv_yoRW-pHqzLtCdOZIQMIPD5Ut-WoJXv3KVLJlqj4Stn8gQyyEXNz9brLGHLyRUb4x0EP2M91k4kuKEGSYLXig6Ovb5rO_Yl4i1WzfT9Lfp7OQToY7VAMgEb0xVBakAHUybQc8/s400/obaluaye2.jpg" width="307" /></a></div>
<br />Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-36473842492089932822013-08-06T06:47:00.002-07:002013-08-06T06:47:38.820-07:00Jagun é ou não é Obaluayê?<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;">Muitos olham
pra ele de várias formas, uns dizem que ele tem a famosa palha de Obaluayê na
cabeça outros afirmam que ele usa apenas um oja na cabeça...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Eu como filho
deste Orixá e que tanto corro atrás de informações, raízes e os verdadeiros
cultos de Jagun.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Independente
de qualquer caminho desse Orixá, ele tem fundamento com Ogun, Ajagunã e Ja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">É um Orixá
quente de guerra, destemido e muito valente as vezes temperamental como os seus
filhos, mais o seu objetivo é fazer Paz em nome de Oxalá, e que eu posso dizer
é que Jagun é natural das terras de Ekiti.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Por isso
muitos confundem os filhos de Jagun com os filhos de Oxaguiã, Ogun ou de Omulu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Mais a
confusão entre Jagun e Obaluaye começa quando ele é ordenado por Oxalá junto
com Ajagunã e Ja para atacar as terras de Oxum, as terras de Osogbo...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Nisso Oxum
descobriu que seria atacada pelos 3 guardiões de Oxalufã, rapidamente consultou
Ifá, e fez um ebó pra eles com Igbis e quando eles atacaram cada um foi para um
terra diferente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Jagun foi
pra terras de Obaluaye, Ja para as terras de Ifé Ogun, e Ajagunã para as terras
de Oxaguiã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Jagun
começou uma nova vida por lá nas terras de Obaluaye, mais viu que lá não
existia um culto especifico pra ele como tinha em sua cidade natal Ekiti, e
como estava perdido por lá e não sabia voltar por que também estava enfeitiçado
por Oxum... então viveu nesse local por um tempo, conseguiu crescer e ganhar o
respeito e o culto do povo da terra de Obaluayê, e assim nasceu uma nova
espécie de culto pra Jagun sendo assim passando a usar a palha na cabeça mais
até a cintura e por baixo da palha sempre usando o branco original seguindo a
ordem de Obatalá (Rei do Pano Branco) sem deixar a raiz funfun e está ali
lutando em nome de Oxalá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Mais Jagun
não se contentou em ficar ali somente, inquieto e em busca da volta a Ekiti,
passou por várias terras de vários Orixás e assim dando origem aos seus
caminhos <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Jagun Elewé</span></u></b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> - Ligado a família Unjí, esse
caminho é o caminho que Jagun passou nas terras de Sapata e encontrou Orisá Ọ̀sónyìn
e aprendeu a magia da cura e das folhas.Caminha com Ọ̀sónyìn.Sua ferramenta é
um opere Ọ̀sónyìn prateado mas sem as folhas Faz Oro com Ọ̀sónyìn e ligado a
Erinlẹ̀ e Ògún Já.Nesse caminho ele é muito guerreiro e ligado a cura e os
mistérios de magia de Ìyámi Oṣoronga.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Jagun Alagba ou Jagun Abagba</span></u></b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> - Esse caminho de Jagun é muito
melindroso,pois ele tem muita ligação com Ìyámi e Baba Egun.Pessoas desse
caminho pelo menos tem que se tomar Bori ou Obi com Ejé dois vezes no ano.È um
caminho muito quente,tem ligação com Yewa pois ele foi sua esposa e é bom
arruma todas as Iyabás para acalmá-lo,alias todos os caminho é bom serca com
muito Orisá Omi e Òṣàlà.Esse caminho é Ligado a Ajagunã e Já.Ele leva uma mão
de pilão nas costas e mora no quarto de Orinssala ou em um quarto com
Ajagunã/Betiode ou Betioco dependendo do Odu da pessoa e Já.Para mexer com esse
Orisa independente de caminho tem que tratar bem de Ìyámi, Egun e Esú. Esse caminho
de Jagun usa três ikeles um de Buzios,um de conta e outro de Branco de Osala.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Jagun Ọdé Ou Jagun Olodé</span></u></b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> - Ligado aos Odés.Inclusive mora no
quarto dos Odés.Ligado a Ògún e Ọ̀ṣọ́ọ̀si.Ele usa um Ofá prateado.Faz Orô com Ọ̀ṣọ́ọ̀si
e Ògún Já. Mas se arruma: Ọ̀ṣọ́ọ̀si,Otín e Logun Edé, Erinlé,Iya Otín ,Ajagunan
Betiodé e Ògún..Ou seja ele é ligado a todos os Odés e mais ele sai também no
abado de Ọ̀ṣọ́ọ̀si e nos mariows de Ògún.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Jagun Igbona</span></u></b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> - Ligaçao com Ayrá,nessa fase Jagun
era lento como um igbí,que por isso Ayrá esquentou o casco do igbí para
esquentalo E por isso nessa fase de Jagun é muito quente por se ligado aos
Orisás do fogo.Ayrá e Oyá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Jagun Agbá funfun</span></u></b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> - Ligado a Oṣàlúfọ́n, Yèmọnja e Oṣoguian.
Esse caminho tem que fazer bastante oro a Ayrá pois ele é guerreiro mais é bem
lento ....<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Jagun Ajojí ou Jagun Seji Lonan</span></u></b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> - Ligado a Ògún, muito sanguinário.
Ele é muito quente e guerreiro,nessa fazer Jagun usa mariô ou abre caminho para
acalmá-lo.Faz orô com Ògún,esse caminho leva um ikele e umbigueira de
ferro.Ligado a Esú Ona também..<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Jagun Aisan</span></u></b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> - Esse caminho de Jagun é totalmente
Fêmea ou seja Iyabá,esse caminho ele se cobre de palha ou mario.quase não se
faz mais.Assim conta -se o itan que ele nesse caminho seria fêmea.E por mais um
motivo que muitas pessoas confundirão Jagun c/ Obalúwaìye por esse caminho usar
palha.Esse caminho só se arruma não se faz em Ori.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Considerar
Jagun como Obaluayê não está errado, pois o mesmo aceitou as tradições das
terras de Obaluaye, mais também é correto usar <u>por opção do Zelador todos</u>
os fundamentos desse Orixá pois ele tem cantigas e culto próprio, é correto
também Jagun não vestir palha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /><!--[endif]--></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_W_1ezty0D_Gz2qFlcOLBKrNb8Ftr_-fbBrKzuiRprlwV_KpcBq_6hjEx79s9zFfzhjCZ9jbypXi92SuD75pqhs62XHQt84pGzk6v-8Is-LgNlcBEVbqmPmBbhE0Mk-EPzB7rzEek8g0/s1600/jagun.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_W_1ezty0D_Gz2qFlcOLBKrNb8Ftr_-fbBrKzuiRprlwV_KpcBq_6hjEx79s9zFfzhjCZ9jbypXi92SuD75pqhs62XHQt84pGzk6v-8Is-LgNlcBEVbqmPmBbhE0Mk-EPzB7rzEek8g0/s400/jagun.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Adobe Caslon Pro","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ilustração de Jagun (a esquerda) e Obaluayê (a
direita)</span></b><b><span style="font-family: "Adobe Caslon Pro","serif";"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Que depois
de anos, lá na cidade de Ekití, Olooke o grande senhor da montanha e rei de
Ektií e pai de Oxum, sentia falta de sua filha na cidade onde ela nasceu. Oxum,estava
na cidade de Osogbo, então Olooke por ser muito amigo e companheiro inseparável
de Obatalá, pediu a ele que enviasse seu filho Oxaguiã para buscar Oxum. Assim
fez, Oxaguiã foi buscar Oxum a força, Oxum não queria vir e ele não conseguiu
trazê-la de volta, pois Oxum amava a cidade de Osogbo onde ela comandava sozinha
tudo aquilo. Então voltou Oxaguiã para Obatalá sem Oxum. Oxaguiã com medo da reação
de Olooke pediu a Obatalá que não deixasse ele fazer nada contra ele. Olooke
então lembrou do outro guerreiro de Oxalá que se chamava Jagun e que ele muito
confiava. Olooke ao saber que Jagun tinha sofrido um golpe por feitiço de Oxum,ele
imediatamente mandou chamar Jagun. Jagun então voltou a terra de Ekití onde ele
nasceu, foi perante a Oké e lhe pediu perdão por anos sumido de suas terras
Olooke pediu que ele fosse buscar Oxum, Jagun retrucou dizendo que ela tinha o
poder das Íyas e que ele não conseguiria. Olooke como ele que tinha outorgado a
Iyas seus poderes de Agé, falou: Ómo Jagun vá que nada te acontecerá. Assim fez
Jagun foi chegou e trouxe Oxum. Olooke por estar tão feliz em ver sua filha de
volta deu o titulo a Jagun de Jagun-Efan, que seria guerreiro de Oxum. Ele
muito grato a Jagun deu lhe o privilegio de ser uns príncipes de Efan e dividir
o reinado do Ekiti com Oxum, para que Oxum sempre lembra-se dele. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Bom, com
isso Jagun volto a terra de Efan, mas Jagun não esquecera as terras do Jejê
onde tinha filho, mulher e amigos. Ai demonstra o porque o Efan acabou tendo
ligação com as terras dos voduns e porque hoje em dia e no antigo terreiro do
Oloroke cultuava Iroko,Omolu,Bessen,nana e outros vodus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b><u><span style="color: red; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Opinião feita em base de pesquisas feitas por: <a href="https://www.facebook.com/oluwaleji" target="_blank">Oluwá Le Ji de Jagun</a><o:p></o:p></span></u></b></div>
Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com20tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-47144058728144415192013-08-05T08:39:00.001-07:002013-08-05T08:39:46.568-07:00Iniciação no Candomblé<div style="background-color: white; line-height: 19.453125px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>O sacerdócio e organização dos ritos para o culto dos orixás são complexos, com todo um aprendizado que administra os padrões culturais de transe, pelo qual os deuses se manifestam no corpo de seus iniciados durante as cerimonias para serem admirados, louvados, cultuados. Os iniciados, filhos e filhas-de-santo (iaô, em linguagem ritual), também são popularmente denominados “cavalos dos deuses” uma vez que o transe consiste basicamente em mecanismo pelo qual cada filho ou filha se deixa cavalgar pela divindade, que se apropria do corpo e da mente do iniciado, num modelo de transe inconsciente bem diferente daquele do kardecismo, em que o médium, mesmo em transe, deve sempre permanecer atento à presença do espírito. O processo de se transformar num “cavalo” é uma estrada longa, difícil e cara, cujos estágios na “nação” queto podem ser assim sumariados:</b></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 19.453125px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>Para começar, a mãe-de-santo deve determinar, através do jogo de búzios, qual é o orixá dono da cabeça daquele indivíduo (Braga, 1988). Ele ou ela recebe então um fio de contas sacralizado, cujas cores simbolizam o seu orixá (ver Anexo), dando-se início a um longo aprendizado que acompanhará o mesmo por toda a vida. A primeira cerimonia privada a que a noviça (abiã) é submetida consiste num sacrifício votivo à sua própria cabeça (ebori), para que a cabeça possa se fortalecer e estar preparada para algum dia receber o orixá no transe de possessão. Para se iniciar como cavalo dos deuses, a abiã precisa juntar dinheiro suficiente para cobrir os gastos com as oferendas (animais e ampla variedade de alimentos e objetos), roupas cerimoniais, utensílios e adornos rituais e demais despesas suas, da família-de-santo, e eventualmente de sua própria família durante o período de reclusão iniciática em que não estará, evidentemente, disponível para o trabalho no mundo profano.</b></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 19.453125px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>Como parte da iniciação, a noviça permanece em reclusão no terreiro por um número em torno de 21 dias. Na fase final da reclusão, uma representação material do orixá do iniciado (assentamento ou ibá-orixá) é lavada com um preparado de folhas sagradas trituradas (amassi). A cabeça da noviça é raspada e pintada, assim preparada para receber o orixá no curso do sacrifício então oferecido (orô). Dependendo do orixá, alguns dos animais seguintes podem ser oferecidos: cabritos, ovelhas, pombas, galinhas, galos, caramujos. O sangue é derramado sobre a cabeça da noviça, no assentamento do orixá e no chão do terreiro, criando este sacrifício um laço sagrado entre a noviça, o seu orixá e a comunidade de culto, da qual a mãe-de-santo é a cabeça. Durante a etapa das cerimonias iniciáticas em que a noviça é apresentada pela primeira vez à comunidade, seu orixá grita seu nome, fazendo-se assim reconhecer por todos, completando-se a iniciação como iaô (iniciada jovem que “recebe” orixá). O orixá está pronto para ser festejado e para isso é vestido e paramentado, e levado para junto dos atabaques, para dançar, dançar e dançar.</b></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 19.453125px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>No candomblé sempre estão presentes o ritmo dos tambores, os cantos, a dança e a comida (Motta, 1991). Uma festa de louvor aos orixás (toque) sempre se encerra com um grande banquete comunitário (ajeum, que significa “vamos comer”), preparado com carne dos animais sacrificados. O novo filho ou filha-de-santo deverá oferecer sacrifícios e cerimonias festivas ao final do primeiro, terceiro e sétimo ano de sua iniciação. No sétimo aniversário, recebe o grau de senioridade (ebômi, que significa “meu irmão mais velho”), estando ritualmente autorizado a abrir sua própria casa de culto. Cerimônias sacrificiais são também oferecidas em outras etapas da vida, como no vigésimo primeiro aniversário de iniciação.</b></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 19.453125px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>Quando o ebômi morre, rituais fúnebres (axexê) são realizados pela comunidade para que o orixá fixado na cabeça durante a primeira fase da iniciação possa desligar-se do corpo e retornar ao mundo paralelo dos deuses (orum) e para que o espírito da pessoa morta (egum) liberte-se daquele corpo, para renascer um dia e poder de novo gozar dos prazeres deste mundo.</b></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 19.453125px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px;">
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>Fonte: <span style="margin: 0px; padding: 0px;">Herdeiras do Axé </span>por <span style="margin: 0px; padding: 0px;">Reginaldo Prandi</span></b></span></div>
Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-79655451896205294112013-07-27T06:35:00.000-07:002013-07-27T06:35:21.444-07:00Os 16 caminhos de Yemanjá<span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">S</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 16.40625px;">ão 16 as qualidades, e por possuírem características tão próprias, há quem chegue a considerar que se trata de orixás individuais (independentes) das outras qualidades. Aqui, no entanto, e por não haver concenso quanto a esta questão, e muito estudo e pesquisa ser ainda necessário, vamos encarar como qualidades de um único orixá, tal como fazemos com todos os outros.</span></span><br />
<strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;"><br /></strong>
<strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Asdgba ou Soba – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">É a mais velha, manca de uma perna devido a uma luta com Exu, rabugenta, e feiticeira, fala de costas, gosta de fiar seu cristal. Comanda as caçadas mais profundas do oceano, tem afinidade com Nanã. Veste branco.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Akurá – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo do mar e coberta de algas marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro. Come com Nanã.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Ataramaba – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Nessa forma ela está no colo de seu pai Olokun.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Ataramogba ou Iyáku – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Vive na espuma da ressaca da maré.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Ayio – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Muito velha. Veste sete anáguas para se proteger. Vive no mar e descansa nas lagoas. Come com Oxum e Nanã.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Iya Masemale ou Iamasse – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">É a mãe de Xangô e quem cuidou de Oxumarê. Esposa de Oranian e muito festejada durante as festas consagradas a seu filho Xangô. As suas contas são branco leitosas, rajadas de vermelho e azul.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Iyemoyo, Awoyó; Yemuo; Yá Ori ou Iemowo – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">É uma das mais velha, possui ligação com Oxalá, o seu fundamento está no ori, representa a vida, pode curar doenças da cabeça. Veste branco e cristal.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Konla – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">O seu mito conta que ela afoga os pescadores.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Maleleo ou Maiyelewo – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Esta Yemanjá vive no meio do oceano no lugar onde se encontram as sete correntes oceânicas.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Odo – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Tem aproximação com Oxum, e vive na água doce sendo muito feminina e vaidosa.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Ogunté – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Considerada a nova guerreira, dona da espada, esposa de Ogum ferreiro (Alagbedé) e mãe de Ogum Akorô e Oxóssi. O seu nome significa aquela que contém Ogum. Vive perto das praias, no encontro das águas com as pedras. Traz na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum. Veste branco; azul marinho, cristal, ou verde e branco.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Olossá ou Bosá – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Come com Oxum e Nanã. Veste verde-clara e suas contas são branco cristal. É a Yemanjá mais velha da terra de Egbado.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Oyo – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Benéfica, muito feminina, saudada na cerimónia do Padê, veste de branco, rosa e azul claro.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Saba – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Fiadeira de algodão, foi esposa de Orunmilá.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Sessu, Sesu, Yasessu ou Susure – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Ligada à gestação. Voluntariosa e respeitável, mensageira de Olokun, o deus do mar. Vive nas águas sujas do mar e é muito esquecida e lenta. Come com Obaluaiyê e Ogum. Além do próprio assentamento, tem que se assentar Oxum e Obaluaiyê. Veste branco, verde água e suas contas branco cristal.</span><strong style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Yemanjá Yinaé ou Malelé – </strong><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;">Aquela que os filhos sempre serão peixes. Também conhecida como Marabô, mora nas águas mais profundas. É a sereia, ligada à reprodução dos peixes; vem sempre a beira do mar apanhar as suas oferendas; está ligada a Oxalá e Exú.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcEWmRRIiwBV3oRAi1L1kA-BYOEzhVx26jzwk7pO0k5ey8JXMQSB-Y5-AngZKmxie72FmvMieddRPFQZI1pK3cYI6S1MZfJN_w5aC9A1gB7kpeYavO4E3MnnKuftTn2Flbvz1585tRpQ0/s1600/Yemanj%C3%A1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcEWmRRIiwBV3oRAi1L1kA-BYOEzhVx26jzwk7pO0k5ey8JXMQSB-Y5-AngZKmxie72FmvMieddRPFQZI1pK3cYI6S1MZfJN_w5aC9A1gB7kpeYavO4E3MnnKuftTn2Flbvz1585tRpQ0/s640/Yemanj%C3%A1.jpg" width="425" /></a></div>
<span style="font-size: x-small;"><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;"><br /></span></span>
<span style="font-size: x-small;"><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;"><br /></span></span>
<span style="font-size: x-small;"><span style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; font-family: Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; line-height: 16.40625px;"><br /></span></span>
<br />
Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-44164372653393574302013-07-27T06:04:00.002-07:002013-07-27T06:04:37.006-07:00Oxum descobre o Segredo dos Búzios<div style="background-color: white; border: 0px; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Oxum queria saber o segredo do jogo de búzios que pertencia a Exu e este não queria lhe revelar. Ela então procura na floresta as feiticeiras, chamadas YAMI OXORONGÁ. As feiticeiras perguntam a Oxum o que faz ali e ela lhes pede como enganar a Exu e conseguir o segredo do jogo de búzios. As feiticeiras a muito querendo pregar uma peça a Exu, ensinaram toda a sorte de magias a Oxum, mas exigiram que ela lhes fizesse uma oferenda a cada feitiço realizado. Oxum concordou e foi procurar Exu.</b></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Ao chegar perto do reino de Exu, este desconfiado perguntou-lhe o que queria por ali, que ela deveria embora e que ele não a ensinaria nada. Ela então o desafia a descobrir o que tem entre os dedos. Exu se abaixa para ver melhor e ela sopra sobre seus olhos um pó mágico que ao cair nos olhos de Exu o cega e arde muito. Exu gritava de dor e dizia;</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Oxum fingindo preocupação, respondia:<br />- Búzios? Quantos são eles?<br />- Dezesseis, respondeu Exu, esfregando os olhos.<br />- Ah! Achei um, é grande!<br />- É Okanran, me dê ele.<br />- Achei outro, é menorzinho!<br />- É Eta-Ogundá, passa pra cá…</b></span><br />
<br />
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Eu não enxergo nada, cadê meus búzios?</b></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>E assim foi até que ela soube todos os segredos do jogo de búzios, Ifá o Orixá da adivinhação, pela coragem e inteligência da Oxum, resolveu-lhe dar também o poder do jogo e dividir-lo com Exu.</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvN3BGSh3KLaNqSk8GotQBEyVMjEH_E6qsIAfmtZifDBvnSG5My0kWkO6PtJulHQzIRQJyCHiiAjPyNpTPC7CtlLaGWvG99wDuyoXY6KVrlfABzDWHRq2tgk9Lw6hoO5mHz7a061vJmaY/s1600/Oxum3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="340" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvN3BGSh3KLaNqSk8GotQBEyVMjEH_E6qsIAfmtZifDBvnSG5My0kWkO6PtJulHQzIRQJyCHiiAjPyNpTPC7CtlLaGWvG99wDuyoXY6KVrlfABzDWHRq2tgk9Lw6hoO5mHz7a061vJmaY/s400/Oxum3.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-62230244506681169622013-07-26T11:28:00.001-07:002013-07-26T11:28:21.500-07:00Oxaguiã Ajagunã, O Orixá que nasceu sem Orí<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Oxalá mais novo (Oxaguian) é também conhecido como Ajagunan (o Oxalá da guerra). Ele nasceu de Obatalá. Nasceu num igbim, (caramujo em yorubá), a sua saudação é Epá, epá babá, sua comida é Ebó ou inhame pilado, seu culto dentro do candomblé é a Festa dos Inhames Novos e as águas de Oxalá é feita no mês de setembro e em algumas casa de Ketu, Angola e Jejê em dezembro. No final da história você poder ouvir o Xirê de Oxalá no ritmo Ijexá (tocado com as mãos) com a sua letra e tradução.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Logo que nasceu, Ajagunã se revoltou, pois ele não tinha Ori, não tinha cabeça e andava pela vida sem destino certo. totalmente desorientado. Em um certo, chegando a beira de sua loucura, encontrou Ori (orixá que representa cabeça)na estrada e Ori fez para Ajagunã uma cabeça branca, mas ela era de inhame pilado sua cabeça. Mas a cabeça de inhame era muito quente e logo o Orixá Ajagunã sofria torturantes dores de cabeça.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>E sua jornada pelo equilíbrio não terminava ali, então em outra feita, lá ia pela estrada Ajagunã padecendo de seus males, quando se encontrou com Orixá Iku, (a Morte). Iku se pôs a dançar para Ajagunã e se ofereceu para dar a ele outro ori.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Oxaguiã, com medo, recusou prontamente, mas era tão insuportável o calor que ele sentia que não pôde recusar por muito tempo a oferta. Iku prometeu-lhe um ori negro. Iku ofereceu-lhe um ori frio. </b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Ele aceitou.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A sorte de Ajagunã contudo não mudou. Era fria e dolorida essa cabeça negra. Mas pior era o terror que não o abandonava de sentir-se perseguido por mil sombras (espíritos malignos). Eram as sombras da morte em sua cabeça fria. Então surgiu Ogum (seu irmão) e deu sua espada a Ajagunã. E com a espada ele afugentou a Morte e as suas sombras.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Ogum fez o que pôde para socorrer o amigo e irmão, com a faca retirando o ori frio grudado no ori quente.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Na operação de Ogum as duas cabeças se fundiram e o ori de Oxaguiã ficou azulado, um novo ori nem muito quente, nem muito frio. Uma cabeça quente não funciona bem. Uma cabeça fria também não. Foi o que se aprendeu com a aventura de Ajagunã. Finalmente, a vida de Ajagunã se normalizou. Com a ajuda de Ogum, mais uma vez, o orixá aprendeu todas as artes bélicas e assim venceu na vida muitas batalhas e guerras.</b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKO3OHMy3HneFSDUOlDIlGZlneAgX7maw90mJ3r2R6JdXJJmzwv4yy1qiTVmHApOC-dk0fI5mZJnl9rVjwys8_LvVN9X-pf68u85JN_R-jn0uV7Sx487L7uDTsCDS89p220GlM0kzZmjE/s1600/oxaguian2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKO3OHMy3HneFSDUOlDIlGZlneAgX7maw90mJ3r2R6JdXJJmzwv4yy1qiTVmHApOC-dk0fI5mZJnl9rVjwys8_LvVN9X-pf68u85JN_R-jn0uV7Sx487L7uDTsCDS89p220GlM0kzZmjE/s640/oxaguian2.JPG" width="427" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-55159560933610362632013-07-23T12:06:00.001-07:002013-07-23T12:06:07.337-07:00Depoimento do filho de santo Togunijá de Ogum <iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/ycJf7xBaoi8" width="480"></iframe>Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-52729437721428038022013-07-23T06:17:00.000-07:002013-07-23T12:01:40.010-07:00Ogum é o Senhor do ferro para sempre<div style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; padding: 0px;">
<b>Orixá Ocô cria a agricultura com ajuda de Ogum.</b></div>
<b>No princípio, havia um homem que se chamava Ocô, mas Ocô não fazia nada o dia todo, não havia o que fazer, simplesmente. Quando os alimentos na Terra escassearam, Olorum encarregou Ocô de fazer plantações, que plantassem inhame, pimenta, feijão e tudo mais que os homens comem.<br />Ocô gostou de sua missão, ficou todo orgulhosos, mas não tinha a menor idéia de como executá-la, até que viu, debaixo de uma palmeira, um rapaz que brincava na terra, com um graveto ele revolvia a terra e cavava mais fundo, Ocô quis saber o que fazia o rapaz. "Preparando a terra para plantar, para plantar as sementes que darão as plantas", explicou o rapaz de pele reluzente. "Que sementes, se nem plantas ainda há?", perguntou, incrédulo, Ocô. "Nada é impossível para Olodumare", foi a resposta.<br />Começaram então a cavar juntos a terra, o graveto que usavam como ferramenta quebrou-se e passaram então a usar lascas de pedra, o trabalho, entretanto, não rendia e Ocô saiu a procura de alguma maneira mais prática.<br />Outro dia, quando Ocô voltou sem solução, o rapaz tinha feito fogo, protegendo-o com lascas de pedra, viram então que a pedra se derretia no fogo. A pedra líquida escorria em filetes que se solidificavam. "Que ótimo instrumento para cavar!", descobriu efusivamente o inventivo rapaz. Ele pôde então usar o fogo e fazer lâminas daquela pedra, e modelar objetos cortantes e ferramentas pontiagudas.<br />Ele fez a enxada, a foice e fez a faca e a espada e tudo o mais que desde então o homem faz de ferro para transformar a natureza e sobreviver. O rapaz era Ogum, o orixá do ferro. Juntos resolveram a terra e plantaram e os alimentos foram abundantes.<br />E a humanidade aprendeu a plantar com eles, cada família fez a sua plantação, sua fazenda, e na Terra não mais se padeceu de fome, e Ocô foi festejando como Orixá Ocô, o Orixá da Fazenda, da plantação, pois fazenda é o significado do nome Ocô.<br />E Ogum e Orixá Ocô foram homenageados e receberam sacrifícios como os patronos da agricultura, pois eles ensinaram o homem a plantar e assim superar a escassez de alimentos e derrotar a fome.<br /><em><em>Mitologia dos Orixás - Reginaldo Prandi - 2001</em></em></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRBdBC3HlMDPHMqiLICWNT_ZunBpLb3I_h6_bW-kBt-MLqgSHICOaxB5NnY8dvvZ_Mnt17Mdu28b09To1yvwkkRo6ZRSW6G1PatOQHs43Wr84w-5mjluU3tam9o4rzyAwn5IqAv_z6TIU/s1600/Ogum3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRBdBC3HlMDPHMqiLICWNT_ZunBpLb3I_h6_bW-kBt-MLqgSHICOaxB5NnY8dvvZ_Mnt17Mdu28b09To1yvwkkRo6ZRSW6G1PatOQHs43Wr84w-5mjluU3tam9o4rzyAwn5IqAv_z6TIU/s640/Ogum3.jpg" width="482" /></a></div>
<br />
<div style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; padding: 0px;">
<em><b><br /></b></em>
<em><b><br /></b></em>
<em><b><br /></b></em></div>
Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-56490710779176431022013-07-22T08:57:00.002-07:002013-07-22T08:57:54.664-07:00A Beleza de Obaluaye <h2 style="background-color: #fafcff; color: #606060;">
<span style="color: #2a2a2a; line-height: 1.5em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Iansã era uma mulher muito curiosa, de todos queria noticias e tudo queria saber. Apenas um segredo havia que ela já fizera de tudo para descobrir e não conseguira. Era o fato de Obaluaiê andar coberto de palha, apenas se viam seus braços e pernas e nunca ninguém vira seu rosto. Iansã perguntava a todos o porquê disso e sempre lhe diziam que como tinha o corpo e o rosto coberto de chagas, ele não gostaria de mostrar ao mundo a sina que o acompanhava. Essas explicações vindas de todos os lados a deixavam mais curiosa ainda. Passou a perseguir Obaluaiê obsessivamente, aonde ele ia, disfarçadamente ia atrás. Um dia quando estava quase desistindo, sentia-se cansada o rapaz andava muito, sentou-se aos pés de uma grande árvore e adormeceu. Acordou com o ruído do farfalhar de palhas que sempre acompanhava seu perseguido que estava molhando os pés num pequeno riacho muito perto dela e não a tinha percebido. Era a hora! Finalmente descobriria o que há meses a torturava. Ergueu as mãos para o céu e chamou pelos ventos que sempre a auxiliavam. Eles vieram e numa lufada forte envolveram Obaluaiê, que despreparado, não pode impedir que a palha se levantasse deixando seu corpo exposto. Qual a surpresa de Iansã ao ver que debaixo da vestimenta não havia uma só chaga, mas sim uma beleza radiosa, todo o corpo do rapaz brilhava numa cor de cobre que o sol acentuava. O que ele escondia não era a vergonha de um corpo disforme e sim a beleza infinda que a todos faria inveja. Desse dia em diante Iansã não mais perseguiu Obaluaiê, mas sempre que o encontrava suspirava pela beleza que nunca mais esqueceu.</span></span></h2>
Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-41521716007697621652013-07-22T06:14:00.002-07:002013-07-22T06:14:42.789-07:00Exu vinga-se e exige o privilégio das primeiras homenagens<div style="padding: 0px;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Exu era o irmão mais novo de Ogum, Odé e outros orixás.Era tão turbulento criava tanta confusão que um dia o rei já não suportando sua malfazeja índole, resolveu castigá-lo com severidade. Para impedir que fosse aprisionado, os irmãos o aconselharam a deixar o país. Mas enquanto Exu estava no exílio, seus irmãos continuavam a receber festa e louvações. Exu não era mais lembrado, ninguém tinha notícias de seu paradeiro. Então, usando mil disfarces, Exu visitava seu país, rondando, nos dias de festa, as portas dos velhos santuários.</span></b></div>
<div style="padding: 0px;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas ninguém o reconhecia assim disfarçado e nenhum alimento lhe era ofertado. Vingou-se ele, semeando sobre o reino toda a sorte de desassossego, desgraça e confusão.Assim o rei decidiu proibir todas as atividades religiosas, até que descobrissem as causas desses males. Então os babalorixás reuniram-se em comitiva e foram consultar um babalaô que residia nas portas da cidade. O babalaô jogou os búzios e Exu foi quem falou no jogo. Disse nos odus que tinha sido esquecido por todos. Que exigia receber sacrifícios antes do demais e que fossem para ele os primeiros cânticos cerimoniais. O babalaô jogou os búzios e disse que oferecessem um bode e sete galos a Exu.</span></b></div>
<div style="padding: 0px;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os babalorixás caçoaram do babalaô, não deram a menor importância às suas recomendações e ficaram por ali sentados, cantando e rindo dele. Quando quiseram levantar-se para ir embora, estavam grudados nas cadeiras. Sim era mais uma das ofensas de Exu!</span></b></div>
<div style="padding: 0px;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O babalaô então pôs a mão no ombro de cada um e todos puderam levantar-se livremente. Disse a eles que fizessem como fazia ele próprio: que o primeiro sacrifício fosse para acalmar Exu. Assim convencidos, foi o que fizeram os pais e mães-de-santo, naquele dia e sempre desde então.</span></b></div>
<div style="padding: 0px;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Lenda tirada do livro </span></b></div>
<div style="padding: 0px;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mitologia dos Orixás - Reginaldo Prandi - 2001</span></b></div>
Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-45092055057246860622013-07-19T08:34:00.002-07:002013-07-19T08:34:26.125-07:00A Lenda de Osàlá<div style="background-color: white; border: 0px; color: #555555; font-size: 15px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>É o orixá da criação e faz parte dos orixás denominados funfun, isto é, brancos, ou que se vestem de branco. Oxalá é o deus criador do homem e da cultura material. No Brasil tem o status de pai dos orixás e senhor supremo. Seu dia é sexta-feira, quando se costuma usar roupa branca para homenageá-lo. Suas contas são igualmente brancas, de louça, mas os filhos da qualidade Oxaguiã usam umas poucas contas azuis a cada seqüência de contas brancas. É saudado com o brado: Êpa Babá!</b></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #555555; font-size: 15px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Lenda: Oxalá, estava morrendo de saudades de um de seus filhos, Xangô, que morava em terras longínquas. Antes porém de viajar, consultou Ifá, o Deus da Adivinhação, que desaconselhou a viagem. Mas ante a teimosia de Oxalá, determinou-lhe que durante a viagem, além de levar três mudas de roupas brancas, sabão e Ori, concordasse com tudo que as pessoas lhe pedissem sem jamais irritar-se.</b></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #555555; font-size: 15px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Durante o caminho Oxalá encontrou com um Exu, o senhor do Azeite-de-dendê, que o saudou efusivamente e pediu um abraço. Oxalá cumprindo as determinações de Ifá, abraçou-o, e Exu que carregava um barril do azeite sobre as costas, ao abraçá-lo derramou todo o azeite por cima dele e foi-se rindo, satisfeito de sua brincadeira. Oxalá lembrando-se das determinações de Ifá, resignadamente, lavou-se com o sabão, passou Ori no corpo despachou a roupa suja e seguiu viajem. Mais adiante encontrou outro Exu, agora o dono do carvão, que também o saudou como o anterior e fez exatamente a mesma brincadeira, sujando-o de pó carvão retirando-se rindo também. Mas uma vez, Oxalá, se limpa, despacha a roupa suja, troca de roupa e segue a viagem, sem se aborrecer como Ifá determinara. Ao chegar ao reino de Xangô, viu um lindo cavalo branco, reconhecendo-o como um que em outras épocas havia dado de presente ao seu filho.</b></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #555555; font-size: 15px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O cavalo também reconhecendo-o seguiu mansamente com ele. Nisso chegam os criados de Xangô, e ao verem Oxalá, sem o reconhecerem, e vendo-o levando o cavalo, toma-no por um ladrão, agridem-no e jogam-no numa masmorra. Lá ficou durante sete anos. Durante esse tempo, o reino de Xangô sofreu muitas desgraças, a colheita era ruim, o gado foi dizimado pela seca, as mulheres ficaram estéreis e as pessoas morriam de fome. Xangô, sem saber o que estava acontecendo, mandou chamar os mais afamados adivinhos, chegando a consultar o maior de todos os oráculos, Ifá! Este revelou-lhe que o acontecido era em virtude de ter em suas masmorras um inocente. Xangô manda vasculhar todas suas prisões, até chegar a Oxalá.</b></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #555555; font-size: 15px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Levado o prisioneiro a frente do grande rei, este reconhece seu pai e imediatamente manda buscar água para lavá-lo. Todos se purificaram e vestiram-se de branco em seu respeito. Como Oxalá, mal podia andar, alquebrado pelos maus tratos e tempo em que ficou preso, Xangô deu-lhe Ayrá, que o carregou nas próprias costas, até o palácio de Oxaguian, seu outro filho, onde morava anteriormente.</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1s5E9i1ZJpJ-2jl3TgxHgp8Ut7dlg-pI5UnCqsbImZPWEsccroUfJLKTxF2lrAatlDxYY8sAD6e4WQP9SWafjozBzfpJYXNkXk54XXmnZgMXrOoNrgeQ6GEa7Pw5awC_loXq82loJJhg/s1600/obatala+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1s5E9i1ZJpJ-2jl3TgxHgp8Ut7dlg-pI5UnCqsbImZPWEsccroUfJLKTxF2lrAatlDxYY8sAD6e4WQP9SWafjozBzfpJYXNkXk54XXmnZgMXrOoNrgeQ6GEa7Pw5awC_loXq82loJJhg/s1600/obatala+2.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #555555; font-size: 15px; line-height: 24px; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-13657829359779855192013-07-19T08:13:00.000-07:002013-07-19T08:13:57.777-07:00Maria Bethânia mulher de muito Axé!<b style="background-color: white; color: #404040; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um dia desses estava olhando uma entrevista da Maria Bethânia e é percebi seu alto nível de religiosidade, e de amor aos Orixás Yansã e Oxum.</span></b><br />
<span style="color: #404040; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><b>Ela declara no trecho abaixo a revista Época</b></span><br />
<b style="background-color: white; color: #404040; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="background-color: white; color: #404040; font-size: 13px;">ÉPOCA: A quantas anda sua religiosidade? Ainda continua devota do candomblé?<br />Maria Bethânia:</span><span style="background-color: white; color: #404040; font-size: 13px;"> Estou rezando cada dia mais. Candomblé, sim. Sou de iansã e oxum, graças a Deus. Guerreira, mais amorosa, forte, vem de Iansã. E quando abrange mais pessoas do que meu sentimento, é mais oxum.</span></b></span><br />
<span style="background-color: white; color: #404040; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span>
<span style="background-color: white; color: #404040; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Entrevista completa em <a href="http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT913104-1655,00.html" target="_blank">http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT913104-1655,00.html</a></b></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnhBAEhPCJJ5k-3_WZX20amfuUncie7pmqyofO1HSAXOatQU4KVv0Sz_xr0Jd6_y35lFOn_CCJWexupdAm2RMNO8p1UgRDRVcA5q4MkmwvY6_CVM0uCGdE6WCmK6Qe7HVMIa7ChUD4uzI/s1600/maria+bethania.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnhBAEhPCJJ5k-3_WZX20amfuUncie7pmqyofO1HSAXOatQU4KVv0Sz_xr0Jd6_y35lFOn_CCJWexupdAm2RMNO8p1UgRDRVcA5q4MkmwvY6_CVM0uCGdE6WCmK6Qe7HVMIa7ChUD4uzI/s320/maria+bethania.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #404040; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-58173504669629817622013-07-10T09:22:00.001-07:002013-07-10T09:22:29.261-07:00Xangô, O Rei de OyóHoje também é o dia de Xangô, o Orixá da Justiça e do fogo. Deixaremos uma homenagem a esse grande e adorado Orixá.<br />
<br />
Xangô era rei de Oyó, o mais temido e respeitado de todos os reis. Mesmo assim, um dia seu reino foi atacado por uma grande quantidade de guerreiros que invadiram a cidade violentamente, destruindo tudo e matando soldados e moradores numa tremenda fúria assassina. Xangô reagiu e lutou bravamente durante semanas. Um dia, porém, percebeu que a guerra tornara-se um caminho sem volta. Já havia perdido muitos soldados, e a única saída seria entregar sua coroa aos inimigos. Resolveu então procurar por Orunmilá e pedir-lhe um conselho para evitar a derrota quase certa. O adivinho mandou que ele subisse uma pedreira e lá aguardasse, pois receberia do céu a iluminação do que deveria ser feito. Xangô subiu e quando estava no ponto mais alto, foi tomado de extrema fúria. Pegando seu oxê, ( machado de duas lâminas ), e começou a quebrar as pedras com grande violência. Estas ao serem quebradas, lançavam raios tão fortes que em instantes transformaram-se em enormes línguas de fogo que, espalhando-se pela cidade, mataram uma grande quantidade de guerreiros inimigos. Os que restaram, apavorados, procuraram os soldados de Xangô e renderam-se imediatamente pedindo clemência. Levados até ao rei, os presos elegeram um emissário para servir-lhes de porta voz. O homem escolhido foi logo se atirando aos pés de Xangô. Desculpou-se pedindo perdão. Humilhando-se, explicou que lutavam, não por vontade própria, e sim forçados por um monarca, vizinho de Oyó, que tinha um grande ódio de Xangô, e os martirizavam impiedosamente. Xangô, altamente perspicaz, enxergou nos olhos do guerreiro que ele falava a verdade e perdoou a todos, aceitando-os como súditos de seu reino. Assim tornou-se conhecido como o Orixá justiceiro que perdoa quando defrontado com a verdade, mas que queima com seus raios os mentirosos e delinquentes.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpff23vCZ-JGjT0o-ecHs8M2EHw-akVhAmVAUXRWgzwO_0Gs6DZ38QcBRG6mAkrySjWMM2b56vV3P89WxyDULHn3JfjYFIzIszvUr_OMGjE2wEHyomF-6KoxjaYQkR1Sh-fO_vkaIVyuc/s1600/Xango4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpff23vCZ-JGjT0o-ecHs8M2EHw-akVhAmVAUXRWgzwO_0Gs6DZ38QcBRG6mAkrySjWMM2b56vV3P89WxyDULHn3JfjYFIzIszvUr_OMGjE2wEHyomF-6KoxjaYQkR1Sh-fO_vkaIVyuc/s320/Xango4.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-44480096829763028022013-07-10T08:11:00.002-07:002013-07-10T08:11:29.356-07:00Os ventos e os Eguns - Lenda de Oyá<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Hoje é dia da mãe Yansã/Oyá, então como forma de homenagem deixaremos um mito dessa guerreira. </b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Conta umas das lendas de Iansã, a primeira esposa de SÀNGÓ, teria ido, a seu mandato, a um reino vizinho buscar 3 cabaças que estava com Obalúayé. Foi dito a ela que não abrisse estas cabaças, as quais ela deveria trazer de volta a SÀNGÓ. Iansã foi e lá Obalúayè recomendou mais uma vez que não deixasse as cabaças caírem e quebrarem e, se isto acontecesse, que ela não olhasse e fosse embora. Iansã ia muito apressada e não aguentava mais segurar o segredo. Um pouco mais à frente quebrou a primeira cabaça, desrespeitando a vontade de Obalúayé. Saíram de dentro da cabaça os ventos que a levou para o céus. Quando terminaram os ventos, Iansã voltou e quebrou a segunda cabaça. Da segunda cabaça saíram os Eguns. Ela se assustou e gritou: Reiiii! Na vez da terceira cabaça SÀNGÓ chegou e pegou para si, que era a cabaça do fogo, dos raios.Ela tinha um temperamento ardente e impetuoso. Foi a única entre as mulheres de SÀNGÓ que , no fim do seu reinado, o seguiu em sua fuga para Tapá. Quando ele recolheu-se para baixo da terra em Cosso, ela fez o mesmo em Yiá.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>... a ira da mulher búfalo</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Ogum foi caçar na floresta, como fazia todos os dias. De repente, um búfalo veio em sua direção rápido como um relâmpago; notando algo de diferente no animal, ogum tratou de segui-lo. O búfalo parou em cima de um formigueiro, baixou a cabeça e despiu sua pele, transformando-se numa linda mulher. Era yansan, coberta por belos panos coloridos e braceletes de cobre. Yansan fez da pele uma trouxa, colocou os chifres dentro e escondeu-a no formigueiro, partindo em direção ao mercado, sem perceber que ogum tinha visto tudo. Assim que ela se foi, ogum se apoderou da trouxa, guardando-a em seu celeiro.Depois foi a cidade, e passou a seguir a mulher até que criou coragem e começou a cortejá-la. Mas como toda mulher bonita, ela recusou a corte. Quando anoiteceu ela voltou à floresta e, para sua surpresa, não encontrou a trouxa. Tornou à cidade e encontrou ogum, que lhe disse estar com ele o que procurava. Em troca de seu segredo ( pois ele sabia que ela não era uma mulher e sim animal ), yansan foi obrigada a se casar com ele; apesar disso, conseguiu estabelecer certas regras de conduta, dentre as quais proibi-lo de comentar o assunto com qualquer pessoa.Chegando em casa, ogum explicou suas outras esposas que yansan iria morar com ele e que em hipótese alguma deveriam insultá-la. Tudo corria bem; enquanto ogum saía para trabalhar, yansan passava o dia procurando sua trouxa.Desse casamento nasceram nove filhos, o que despertou ciúmes das outras esposas, que eram estéreis. Uma delas, para vingar-se, conseguiu embriagar ogum e ele acabou relatando o mistério que envolvia yansan. Logo que o marido se ausentou, elas começaram a cantar: "Você pode beber, comer e exibir sua beleza, mas a sua pele está no depósito, você é um animal." Iansã compreendeu a alusão. Depois que yansan encontrou então sua pele e seus chifres. Assumiu a forma de búfalo e partiu para cima de todos, poupando apenas seus filhos. Decidiu voltar para a floresta, mas não permitiu que os filhos a acompanhassem, porque era um lugar perigoso. Deixou com eles seus chifres e orientou-os para, em caso de perigo deveriam bater os chifres um contra o outros; com esse sinal ela iria socorrê-los imediatamente. E por esse motivo que os chifres estão presentes nos assentamentos de yansan/oya.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>... orisá do fogo</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Embora tenha sido esposa de Sangô, Iansã percorreu vários reinos e conviveu com vários Reis. Foi paixão de Ogum, Osogiyan e de Esú. Conviveu e seduziu Osossi, Logun-Edé e tentou em vão relacionar - se com Obaluaê. Sobre este assunto a história conta que Iansã percorreu vários Reinos usando sua inteligência, astúcia e sedução para aprender de tudo e conhecer igualmente tudo. Em Irê, terra de Ogum foi a grande paixão do Guerreiro. Aprendeu com ele o manuseio da espada e ganhou deste o direito de usá-la. Depois partiu e foi para Oxogbo, terra de Osogiyan .Com ele aprendeu o uso do Escudo para se defender de ataques inimigos e recebeu o direito de usá-lo.Depois partiu e nas estradas deparou-se com Esú. Com ele aprendeu os mistérios do fogo e da magia. No reino de Osossi, seduziu o Deus da Caça, e aprendeu a caçar, a tirar a pele do búfalo e se transformar naquele animal com a ajuda da magia aprendida com Esú. Seduziu Logun-Odé e com ele aprendeu a pescar. Foi para o Reino de Obaluaê, pois queria descobrir seus mistérios e conhecer seu rosto. Lá chegando, insinuou-se. Mas muito desconfiado, Obaluaê perguntou o que Oya queria e ela respondeu:</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>-"queria ser sua amiga".</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Então, fez sua Dança dos Ventos, que já havia seduzido vários reis. Contudo, sem emocionar ou sequer atrair a atenção de Obaluaê. Incapaz de seduzí-lo, Iansã procurou apenas aprender, fosse o que fosse. Assim dirigiu-se ao homem da palha:</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>-"Aprendi muito com os outros Reis, mas só me falta aprender algo contigo."</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- "Quer mesmo aprender, Oya? Vou te ensinar a tratar dos Mortos".</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Venceu seu medo com sua ânsia de aprender e com ele descobriu como conviver com os Eguns e a controlá-los. Partiu então para o Reino de Sangô, pois lá acreditava que teria o mais vaidoso dos reis e aprenderia a viver ricamente. Mas ao chegar ao reino do Rei do Trovão, Iansã aprendeu mais do que isso, aprendeu a amar verdadeiramente e com uma paixão violenta, pois Sangô dividiu com ela os poderes do raio e deu à ela seu coração. O fogo das paixões, o fogo da alegria e o que queima. Ela é o Orisá do Fogo.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>... o sopro</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Osogyian estava em guerra, mas a guerra não acabava nunca, tão poucas eram as armas para guerrear. Ògún fazia as armas, mas fazia lentamente. Osogyian pediu a seu amigo Ògún urgência, mas o ferreiro já fazia o possível. O ferro era muito demorado para se forjar e cada ferramenta nova tardava como o tempo. Tanto reclamou Osaguiã que Oyá, esposa do ferreiro, resolveu ajudar Ògún a apressar a fabricação.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Oyá se pôs a soprar o fogo da forja de Ògún e seu sopro avivava intensamente o fogo e o fogo aumentado de calor derretia o ferro mais rapidamen</b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>te. Logo Ògún pode fazer muitas armas e com as armas Osogyian venceu a guerra. Osogyian veio então agradecer Ògún. E na casa de Ògún enamorou-se de Oyá. Um dia fugiram Osogyian e Oyá, deixando Ògún enfurecido e sua forja fria. Quando mais tarde Osogyian voltou à guerra e quando precisou de armas muito urgentemente, Oyá teve que voltar a avivar a forja. E lá da casa de Osogyian, onde vivia, Oyá soprava em direção à forja de Ògún. E seu sopro atravessava toda a terra que separava a cidade de Osogyian da de Ògún. E seu sopro cruzava os ares e arrastava consigo pó, folhas e tudo o mais pelo caminho, até chegar às chamas com furor atiçava. E o povo se acostumou com o sopro de Oyá cruzando os ares e logo o chamou de vento. E quanto mais a guerra era terrível e mais urgia a fabricação das armas, mais forte soprava Oyá a forja de Ògún. Tão forte que às vezes destruía tudo no caminho, levando casas, arrancando árvores, arrasando cidades e aldeias.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O povo reconhecia o sopro destrutivo de Oyá e o povo chamava a isso tempestade.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>... respeito</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Oiá desejava ter filhos, mas não podia conceber Oiá foi consultar um babalaô e ele mandou que ela fizesse um ebó. Ela deveria oferecer um carneiro, um agutã, muitos búzios e muitas roupas coloridas. Oiá fez o sacrifício e teve nove filhos. Quando ela passava, indo em direção ao mercado, o povo dizia:</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>"Lá vai Iansã".</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Lá ia Iansã, que quer dizer mãe nove vezes.E lá ia ela toda orgulhosa ao mercado vender azeite-de-dendê. Oiá não podia ter filhos, mas teve nove, depois de sacrificar um carneiro, e em sinal de respeito por seu pedido atendido Iansã, a mãe de nove filhos, nunca mais comeu carneiro.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>... corajosa e atrevida</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Certa vez houve uma festa com todas as divindades presentes. Omulu-Obaluaê chegou vestindo seu capucho de palha. Ninguém o podia reconhecer sob o disfarce e nenhuma mulher quis dançar com ele. Só Oiá, corajosa, atirou-se na dança com o Senhor da Terra. Tanto girava Oiá na sua dança que provocava vento.E o vento de Oiá levantou as palhas e descobriu o corpo de Obaluaê. Para surpresa geral, era um belo homem. O povo o aclamou por sua beleza.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Obaluaê ficou mais do que contente com a festa, ficou grato e em recompensa, dividiu com ela o seu reino. Fez de Oiá a rainha dos espíritos dos mortos. Rainha que é Oiá Igbalé, a condutora dos eguns.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Oiá então dançou e dançou de alegria para mostrar a todos seu poder sobre os mortos, quando ela dançava , agitava no ar o iruquerê, o espanta-mosca com que afasta os eguns para o outro mundo.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rainha Oiá Igbalé, a condutora dos espíritos.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rainha que foi sempre a grande paixão de Omulu.</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Fonte: <a href="http://www.lendas.orixas.nom.br/" target="_blank">http://www.lendas.orixas.nom.br/</a></b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOw_LSMiXdLQfTWmY7m1gEHXtsKtxZqa8FqbbtgXWEPyTPg5xifIFGqQXdEDGf-WPE_QZ0cV0hDpFhzL1Lp7fbkGUo9irXLobyF8ynDbMwBHEM369Ta9k4-tJDobVZ-c_7FU9WCBwOgSU/s1600/Yans%25C3%25A3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOw_LSMiXdLQfTWmY7m1gEHXtsKtxZqa8FqbbtgXWEPyTPg5xifIFGqQXdEDGf-WPE_QZ0cV0hDpFhzL1Lp7fbkGUo9irXLobyF8ynDbMwBHEM369Ta9k4-tJDobVZ-c_7FU9WCBwOgSU/s400/Yans%25C3%25A3.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-87249939683597579792013-07-09T08:07:00.000-07:002013-07-09T08:07:43.889-07:00Ogum dá o segredo do ferro aos homens<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Boa tarde à todos, como hoje é terça-feira dia do nosso guerreiro Ogum, deixarei um mito bastante conhecido por algumas pessoas do Candomblé, mas que ainda desconhecida por muitos.</b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Na terra criada por Obatalá, em Ifé,</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>os orixás e os seres humanos trabalhavam e viviam em igualdade.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Todos caçavam e plantavam usando frágeis instrumentos</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>feitos de madeira, pedra ou metal mole.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Por isso o trabalho exigia grande esforço.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Com o aumento da população em Ifé, a comida andava escassa.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Era necessário plantar uma área maior.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Os orixás então se reuniram para decidir como fariam</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>para remover as árvores do terreno e aumentar a área da lavoura.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Ossaim, o orixá da medicina, dispôs-se a ir primeiro</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>e limpar o terreno.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Mas seu facão era de metal mole e ele não foi bem sucedido.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Do mesmo modo que Ossain,</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>todos os outros orixás tentaram,</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>um por um, e fracassaram</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>na tarefa de limpar o terreno para o plantio.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Ogum, que conhecia o segredo do ferro, não tinha dito nada até então.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Quando todos os outros orixás tinham fracassado,</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Ogum pegou seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Os orixás, admirados, perguntaram a Ogum de que material</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>era feito tão resistente facão.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Ogum respondeu que era o ferro,</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>um segredo recebido de Orunmilá.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Os orixás invejavam Ogum pelos benefícios que o ferro trazia,</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>não só à agricultura, como à caça e até mesmo à guerra.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Por muito tempo os orixás importunaram Ogum</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>para saber do segredo do ferro,</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>mas ele mantinha o segredo só para sí.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Os orixás decidiram então oferecer-lhe o reinado</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>em troca de que ele lhes ensinasse</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>tudo sobre aquele metal tão resistente.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Ogum aceitou a proposta.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Os humanos também vieram a Ogum</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>pedir-lhe o conhecimento do ferro.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>E Ogum lhes deu o conhecimento da forja,</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>até o dia em que todo caçador e todo guerreiro</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>tiverem sua lança de ferro.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Mas, apesar de Ogum ter aceitado o comando dos orixás,</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>antes de mais nada ele era um caçador.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Certa ocasião, saiu para caçar e passou muitos dias fora</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>numa difícil temporada.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Quando voltou da mata, estava sujo e maltrapilho.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Os orixás não gostaram de ver seu líder naquele estado.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Eles o desprezaram e decidiram destituí-lo do reinado.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Ogum se decepcionou com os orixás,</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>pois quando precisaram dele para o segredo da forja,</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>eles o fizeram rei</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>e agora diziam que não era digno de governá-los.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Então Ogum banhou-se,</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>vestiu-se com folhas de palmeira desfiadas,</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>pegou suas armas e partiu.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Num lugar distante chamaro Irê, construiu uma casa</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>embaixo da árvore de akokô e lá permaneceu.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Os humanos que receberam de Ogum o segredo do ferro</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>não o esqueceram.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Todo mês de dezembro, celebram a festa de Iudê-Ogum.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Caçadores, guerreiros, ferreiros e muitos outros</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>fazem sacrifícios em memória de Ogum.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Ogum é o senhor do ferro para sempre.</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fonte: PRANDI, Reginaldo, Mitologia dos Orixás - São Paulo: Companhia das Letras,2001.</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi16f0hNhrEOZZhwL28DLwNdeHLB_nYkZpBfbaEb72gHVhcBlXd18bKF2yx-xpaRyGxKK6tqteQnjTyrFgtsns1QgNR0lLUWKD8VUd27-Vf-F25ztS1ml0hb6SQO1kxOPC_v4q7JPwDjf4/s1600/Ogum.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi16f0hNhrEOZZhwL28DLwNdeHLB_nYkZpBfbaEb72gHVhcBlXd18bKF2yx-xpaRyGxKK6tqteQnjTyrFgtsns1QgNR0lLUWKD8VUd27-Vf-F25ztS1ml0hb6SQO1kxOPC_v4q7JPwDjf4/s640/Ogum.jpg" width="504" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-60104176633852348912013-07-08T06:09:00.001-07:002013-07-08T06:09:41.192-07:00Padê de Exu<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px;">O </span><b style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px;">padê</b><span style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px;"> é uma cerimônia do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9" style="background-color: white; background-image: none; color: #0b0080; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; text-decoration: none;" title="Candomblé">candomblé</a><span style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px;"> e de religiões de origem ou influência afro-brasileira, na qual se oferecem a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Exu" style="background-color: white; background-image: none; color: #0b0080; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; text-decoration: none;" title="Exu">Exu</a><span style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px;">, antes do início das cerimônias públicas ou privadas, alimentos e bebidas votivas, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacrif%C3%ADcio" style="background-color: white; background-image: none; color: #0b0080; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; text-decoration: none;" title="Sacrifício">animais sacrificiais</a><span style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px;"> etc., na intenção de que não perturbe os trabalhos com seu lado brincalhão e que agencie a boa vontade dos orixás que serão invocados no culto. Também conhecido como despacho (de Exu).</span></span><br />
<span style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><u>Procedimentos</u></b></span></span><br />
<h2 style="background-color: white; background-image: none; border-bottom-color: rgb(170, 170, 170); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; font-size: 19px; font-weight: normal; line-height: 19.1875px; margin: 0px 0px 0.6em; overflow: hidden; padding-bottom: 0.17em; padding-top: 0.5em;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: 13px;">Tem início obrigatoriamente com o</span><span style="font-size: 13px;"> </span><b style="font-size: 13px;">padê de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Exu" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Exu">Exu</a></b><span style="font-size: 13px;">, do qual muitas vezes se dá uma interpretação falsa, particularmente nos</span><span style="font-size: 13px;"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9" style="background-image: none; color: #0b0080; font-size: 13px; text-decoration: none;" title="Candomblé">candomblés</a><span style="font-size: 13px;"> </span><span style="font-size: 13px;">banto: Dizem</span><span style="font-size: 13px;"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Exu" style="background-image: none; color: #0b0080; font-size: 13px; text-decoration: none;" title="Exu">Exu</a><span style="font-size: 13px;"> </span><span style="font-size: 13px;">é o diabo, poderá perturbar a cerimônia se não for homenageado antes dos outros deuses, como aliás ele mesmo reclamou (Roger Bastide, Imagens, p. 115).</span></span></h2>
<div style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para que não haja Orixás, invasões da polícia (nas épocas em que havia perseguições contra os candomblés,"<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Novo_(Brasil)" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Estado Novo (Brasil)">Estado Novo</a>"), é preciso pedir-lhe que se afaste; daí o termo de despacho, empregado algumas vezes em lugar de padê, despachar (significando mandar alguém embora).</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Exu" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Exu">Exu</a> é, na verdade, o Mercúrio africano, o intermediário necessário entre o homem e o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sobrenatural" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Sobrenatural">sobrenatural</a>, o intérprete que conhece ao mesmo tempo a língua dos mortais e a dos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Orix%C3%A1" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Orixá">Orixá</a>. É pois ele o encarregado - e o padê não tem outra finalidade - de levar aos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Orix%C3%A1" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Orixá">Orixás</a> da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="África">África</a> o chamamento de seus filhos do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Brasil">Brasil</a>.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O padê é celebrado pela <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iyamor%C3%B4" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Iyamorô">Iyamorô</a> que é auxiliada por duas das filhas-de-santo mais antigas da casa, a <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dag%C3%A3" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Dagã">dagã</a> e a <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sidag%C3%A3" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Sidagã">sidagã</a>, ao som de cânticos em língua africana, cantados sob a direção da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iyatebex%C3%AA" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Iyatebexê">iyá têbêxê</a> e sob o controle do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Babalorix%C3%A1" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Babalorixá">babalorixá</a> ou <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iyalorix%C3%A1" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Iyalorixá">iyalorixá</a>, diante de uma quartinha com água e um alguidá contendo o alimento de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Exu" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Exu">Exu</a>, um outro recipiente com o alimento favorito dos <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ancestrais" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Ancestrais">ancestrais</a>. Embora o padê se dirija antes de tudo a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Exu" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Exu">Exu</a>, comporta também obrigatoriamente uma cântiga aos mortos (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egungun" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Egungun">Essá</a>) ou para os <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antepassados" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Antepassados">antepassados</a> do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Candomblé">candomblé</a>, alguns dentre eles sendo mesmo designados por seus títulos sacerdotais. A quartinha, o recipiente e o alguidá serão levados para fora do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Barrac%C3%A3o" style="background-image: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0b0080; text-decoration: none;" title="Barracão">barracão</a> onde se desenrolará o conjunto de cerimônias.Sendo um dos primeiros rituais executado, tem como objetivo principal retirar o Ajé (Energias negativas) e reverenciar os ancestrais, Eguns, Egunguns, Baba Eguns, em especial as grandes mães Yamins, Oshoronga, Opaoka e Aje Shaluga. Este ritual tem como participante ativo as Yagans, Yamoros, ajemudas e Kirijebos que são cargos específicos para a proteção espiritual do terreiro.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A festa propriamente dita pode então ter começo.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fonte: Wikipédia</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglO6pRLkfQVIdnhLL9KRsPB_VJokKXGCGHUkyE7Zt0o2rvqdqqb5aFYE5LsgHEYo0AKtE5CoHarrBbZZdjUWC2GA3ApOziTJbP-5m4C9GtfRseLEEHoAV6WIwaYaf_RVlWYgNFutyHn3o/s1600/Exu+(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglO6pRLkfQVIdnhLL9KRsPB_VJokKXGCGHUkyE7Zt0o2rvqdqqb5aFYE5LsgHEYo0AKtE5CoHarrBbZZdjUWC2GA3ApOziTJbP-5m4C9GtfRseLEEHoAV6WIwaYaf_RVlWYgNFutyHn3o/s320/Exu+(2).jpg" width="153" /></a></span></div>
Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-57035384318772466642013-07-08T06:04:00.002-07:002013-07-08T06:04:50.609-07:00Olugbajé, O Banquete do Rei<div>
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Olubajé é um ritual sagrado comemorado geralmente no mês de agosto, em homenagem a Obaluayê que alguns fazem sincretismo com São Roque e São Lazaro.</b></div>
<div>
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></b></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Este ritual antigamente tinha seu início sempre em meados de julho, que era quando as comunidades pertencentes ao candomblé traziam o ibá (assentamento) de Obaluayê ou Omolu de seu quarto de santo para o centro de seu barracão, com suas vestes e paramentos, para ser ali reverenciado por todos os adeptos e visitantes da dita comunidade, e ao mesmo tempo para que fossem depositados em seu redor os donativos para conclusão de seus festejos no mês de agosto. Estes donativos não se resumiam em dinheiro, também eram ofertados vinhos, azeites, mel, feijões, arroz, farinha, fubá, camarão seco, inhames, batatas, animais de duas e quatro patas, velas, enfim tudo que fosse necessário para o preparo das oferendas dedicadas aos orixás.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Quando faltavam entre sete ou quatorze dias para festividade, dependendo da casa, para conclusão deste preceito era preciso “pedir esmola”, em nome do orixá, pois se acredita que além de ser o Deus das Doenças, também é o Deus dos Desvalidos. Para isso, eram preparados tabuleiros: um com um assentamento muito bem arrumado de Obaluayê, que seria carregado por uma yawo com mais de três de anos de feita, ou seja, uma adosi, outro com pipoca, e um outro com guloseimas como cocadas, fubá de amendoim, de castanha, bolinhos, etc. Tudo pronto saía do barracão uma comitiva sob a supervisão de ou de ekedes, ou alabe, ou ogans, etc. Iam às ruas não só pra esmolar como para trocar pipocas e guloseimas por dinheiro e outros materiais ofertado ao orixá. O dinheiro era depositado no tabuleiro onde estava o assentamento do orixá, que só poderia ser contado no regresso ao barracão. Esta comitiva nos dias que ficavam fora do seu barracão de origem batia de porta em porta pedindo donativo, abordavam as pessoas nas ruas com muito respeito e agradeciam sempre a atenção a eles dispensada, com a palavra: “Olorunsan”, deus lhe pague.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Um momento importante desta peregrinação era quando batiam na porta de um barracão. Neste momento é que esta comitiva tinha que mostrar a educação e os princípios recebidos de seu barracão de origem. A começar por não levantar a cabeça por nada, salvo as ekedes e ogans responsáveis pela peregrinação. Ao entrarem no barracão visitado já encontravam uma esteira aonde iriam depositar seus tabuleiros, e várias outras a sua volta aonde iriam se sentar e bancos para os responsáveis pela comitiva.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Depois de algum tempo de descanso os visitantes começavam a rezar os seus àdúrás (suas rezas), ao terminar tomavam bênçãos aos mais velhos e trocavam de bênçãos entre si e com os outros que ali se encontrassem. As filhas do barracão anfitrião corriam para preparar uma comida para os visitantes; se esta visita fosse ao cair da tarde, elas se encarregariam de acomodá-los até o dia seguinte. E durante a noite, algumas com ordem do anfitrião se encarregavam de tomar conhecimento sobre o que estivesse acabado nos tabuleiros para repô-los, para que no dia seguinte pudessem continuar sua peregrinação com tranquilidade. Ao amanhecer então, após terem tomado um café reforçado era chegada à hora de partir, então todos se voltavam para o dono do barracão visitado batiam paó e a benção. Um responsável pelo cortejo dizia: “EREBE OLORÚNSAN, BABA MIM, ADUPÉ”, Deus lhe pague por tudo meu pai, obrigado. E escutavam um alegre: OLÓRUN ÍBEWÓ SAN, e Deus lhe paguem pela visita, e assim a comitiva seguia em frente para completar sua peregrinação. Quando retornavam ao seu barracão de origem eram recebidos com festa pelos seus superiores, irmãos e outros que faziam parte de sua comunidade.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Nesta mesma noite ou na noite seguinte tinha início à segunda parte do ritual com o sacrifício dos animais oferecidos aos orixás. Para então começar os festejos próprios do Olubajé.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Para falar de OLUBAJÉ é preciso me reportar ao início do século XX até os meados dos anos noventa, quando este ritual e suas oferendas eram sinônimos de fé, amor e paz. Este era o momento pelo qual às comunidades que professavam o candomblé reuniam seus adeptos e simpatizantes para festejar o deus das doenças de pele, Obaluayê. Momento este que seria aproveitado para agradecer a ele a proteção recebida contra todos os tipos de doenças e também para pedir paz e saúde para sua vida como para os seus. A comunidade e seus simpatizantes se reuniam na maior união e comunhão de fé para preparar os alimentos para um abundante banquete que seria oferecido a todos os presentes nos festejos em homenagem a Obaluayê. Este era um momento de reflexão em busca de saúde, paz, liberdade, compreensão e união. Ocasião de extremo respeito, pois ali estavam também em busca de milagres para alguns males que estivesse a afligir, não só a si como para os seus. Sabiam também que este era o momento único no decorrer do ano que todos tinham com exclusividade não só agradar e reverenciar o Deus da peste e das doenças de modo geral, como também cantarem seus lamentos, dançarem, além de serem agraciados com um rico repasto dedicado a ele.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A PALAVRA OLUBAJÉ</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>.....Ademola Adesoji, em seu livro “Ifá-A Testemunha do Destino e o Antigo Oráculo da Terra de Yorubá”, escreve: bàjé = estragar.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Dr. Eduardo Fonseca Junior, grande mestre africanista e historiador em seu “Dicionário-Yorubá (Nagô) Português”, escreve: bàjé = corromper, estragar (agora como corruptela afro-brasileira); bájé = menstruação e bajé = comer com alguém. Assim como outros escritores fidedignos, nenhum coloca olubajé como elemento de despacho como alguns acreditam e fazem questão de passar para os incautos. A palavra Olùbàjé designa o ritual onde são servidos alimentos aos participantes em uma verdadeira comunhão com o Deus da Varíola. A mesma palavra, com gráfias diferentes Olùbáje nos leva a um outro significado “Senhor da Putrefação”, um dos títulos de Obalùàiyé visto que as doenças sob seu dominio fazem com que suas vitimas apodreçam ainda em vida.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Então, vejamos:</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Bajé = convite para comer.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Olu = senhor, mestre, dono.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>OLUBAJÉ = CONVITE PARA COMER COM O MESTRE.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Termo original: OLU BA NI JÉ = O MESTRE NOS CONVIDA PARA COMER.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Com a elisão o I é derrubado, ficando apenas OLUBANJÉ = COMENDO COM O MESTRE........</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>........UM MANÁ DOS DEUSES</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>OBALUAYÊ: deus da peste, da varíola, da catapora, das doenças de pele, etc.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Seu banquete era e é composto de um tipo de comida específicos para cada orixá, e de dois ou três tipos especifico para ele, além disso, os animais anteriormente sacrificados em sua homenagem. Tudo deve ser preparado com muito amor, carinho e respeito; tudo muito bem cozido e condimentado, a base de: camarão defumado, cebola, gengibre, noz moscada, kioiô, gergelim, gemas de ovo, sal, azeite doce, azeite de dendê, etc. O necessário para que o seu banquete se torne não só o mais saboroso possível, como também medicinal pela ação de ervas, raízes e frutos contidos no seu preparo. Muito tem se discutido a quantidade de iguárias que devam ser oferecidas durante a cerimônia... em meu conhecimento são num total de 21 comidas, 7 de caráter publico e 14 de caráter privado, que permanecem em uma esteira dentro do Quarto de Santo</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Enquanto as pessoas filhas de yabás se desdobram no preparo das comidas, um outro grupo colhe folhas de mamona as lava e as enxuga para só então colocá-las em um balaio para que nelas sejam servidas as comidas.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> DISTRIBUIÇÃO DOS ALIMENTOS</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Este era e é um momento mágico, que todos esperam, o qual tem início logo pós as louvações com cânticos e danças de todos os outros orixás. Neste instante começa o ritual do OLUBAJÉ. Quando então, ao som dos atabaques, vão saindo do quarto de santo onde as oferendas estão arriadas e imantadas pela energia dos orixás e pelos orins e àduras (cânticos e rezas). Em primeiro lugar vem a yalorixá ou babalorixá com seu adjá puxando o cortejo; em segundo uma yabá carregando uma ou duas esteiras, em terceiro um filho (a) de santo carregando o balaio contendo as folhas de mamona, e em seguidas, filhos e filhas, ekedes, ogans, etc. trazendo sobre suas cabeças as panelas, oberós ou bacias contendo os alimentos, os quais devem ser depositados sobre as esteiras estendidas no centro do barracão, para serem distribuídas a todos iniciados ou não. Após comerem o que desejarem junta as pontas da folha que pode estar totalmente vazia ou não e rodam em torno da cabeça três vezes, para só então depositarem dentro de outro balaio que já está a disposição para este fim, pois tudo faz parte das oferendas e logo no amanhecer do dia seguinte irá ser entregue às águas ou as matas.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Outra fato importante, é que o cântico, tanto da saída do quarto com os alimentos sobre a cabeça, como enquanto se alimentam até o final da distribuição dos mesmos quando se dá por encerrado este ritual deve ser este:</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>E ajeun bó</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Olubajé ajeun bó</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>E, contração de èyi = isso, isto, este, esta.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Ajeun = comida, comer.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Bó = alimentar, comer.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Olubanijé = Olubajé = convite para comer com o mestre.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Ajeun = comida, comer.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Bó = alimentar, comer.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Tradução: ISSO É COMIDA PARA NOS ALIMENTAR, O MESTRE NOS CONVIDOU PARA COMER.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Texto: Pai Wilson d'Oxum (Bambawara) </b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Fonte: <a href="http://vodunabeyemanja.blogspot.com.br/" target="_blank">http://vodunabeyemanja.blogspot.com.br/</a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://vodunabeyemanja.blogspot.com.br/" target="_blank"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifKGlaCdxHPGatO8CmhnpBpZJWXJe_m2Gg4PHWTupD1ugiOEFI20JJ4f5JSudIqC-PoLdFXDHHfIF_8oovm2OcO17-IeQFEyO6wiMifiE1oVpc6coIHwrD67B9UaauwsSqxdWt02CZA4s/s1600/Obaluae3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifKGlaCdxHPGatO8CmhnpBpZJWXJe_m2Gg4PHWTupD1ugiOEFI20JJ4f5JSudIqC-PoLdFXDHHfIF_8oovm2OcO17-IeQFEyO6wiMifiE1oVpc6coIHwrD67B9UaauwsSqxdWt02CZA4s/s400/Obaluae3.jpg" width="376" /></a></div>
</b></span></div>
Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1468072709640747982.post-38738132165839175852013-07-06T11:24:00.002-07:002013-07-06T11:24:31.855-07:00Elegun<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 9.0pt; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A iniciação é
um rito de passagem, uma morte simbólica que transforma um homem comum em um
instrumento do Orisa, em um "elegun", pessoa sujeita ao transe de possessão,
a emprestar seu corpo para que Orisa viva entre nós mais uma vez, por um
período de horas ou dias. O iniciando passa por ritos complexos, de isolamento
e segregação, de silencio absoluto, de tonsura ritual, de sacrifícios de
animais, de oferendas de alimentos, de pequenos cortes para inserção de pós
mágicos em seu corpo ( cicatrizes sagradas que definem os futuros sacerdotes),
simbolizando uma volta ao útero da Mãe Terra, de onde renascerá, não um homem
comum, mas o instrumento de um Orisa, que por sua boca e seu corpo falará e se
manifestará, aumentando assim seu conhecimento e o de todos os outros crentes.<br />
Sua apresentação , já com sua nova personalidade e seu novo nome, ao público do
Templo e da cidade, transforma-se então em uma festa de cores e de beleza
inenarrável, aonde todos comparecem desejosos de compartilhar Axé (palavra que
define nossa Religião : A/Awa: nós, xé: realizar, Axé – nós realizamos). Por
várias vezes o neófito é apresentado ao povo, vestido e pintado com cores
próprias do Orisa ao qual é consagrado, ao som dos tambores e de ritmos e
cantigas tão antigos quanto a vida dos homens neste mundo. E a cada troca de
roupas, mais o Axé se espalha pelo Templo, culminando com a vinda dos Orisa,
que vêm brincar e falar com seus filhos diletos, demonstrando sua satisfação
por mais uma etapa cumprida.</b> <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 9.0pt; mso-margin-top-alt: auto;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cada item tem
seu significado nesta hora. A pena vermelha, chamada "ekodide", que o
elegun carrega em sua cabeça, simboliza realeza, honra, status adquirido pelo
fato de ele ter se iniciado para ser um novo sacerdote dedicado ao culto
daquele Orisa. As pinturas em cor branca, azul e vermelha, feitas a partir de
substâncias vegetais e minerais, são os símbolos dos líquidos vitais de
animais, plantas e do próprio ser humano, essenciais para a nova vida do
iniciado.<br />
A melhor roupa vestida por ele, por sua família, e por todos os presentes,
demonstram o respeito e o apreço por Orisa. Como se fossem se apresentar frente
a reis, nada menos que o melhor é permitido, uma vez que muitos reis são os representantes
de nossos Orisa neste mundo, descendentes diretos que aqui ficaram para
perpetuar sua força vital. Isto se estende aos alimentos e bebidas, cuja
qualidade é severamente observada, aos animais oferecidos, às contas para a
confecção de colares, e a todos objetos que compõem o Ebo. O bom não é
suficiente, só o melhor é dado para o Orisa.<br />
Por muitos dias o neófito irá carregar consigo um colar especial de sagração no
pescoço, simbolizando seu amor, devoção e sujeição ao Orisa. Neste período
também cumprirá resguardo sexual, porque esta energia não pode ser
desperdiçada, toda sua força energética deve estar centrada em Orisa. Comerá
comidas especiais, dormirá no chão, em uma esteira, aprenderá com os mais
velhos as orações e cânticos de seu Orisa. É um tempo de amor, dedicação e
aprendizado, um reaprender a viver, uma inserção do sagrado no cotidiano, uma
experiência que não pode ser descrita, mas sim vivida.<br />
E a possessão faz parte de tudo isso, um ser dominado; um compartilhar corpo e
espírito com Orisa; um ser o deus e voltar a ser o homem; sem a menor
possibilidade de interferência, em que a perda de vontade própria e a submissão
são aprendidos sem que se ensine ou aprenda, por instinto e memória ancestral.
Algo de tribal, algo de divino, algo de humano, algo de fantástico. Ser para
saber.<br />
E, ao fim de tudo, o elegun reaprende os atos do dia a dia, retoma sua vida
diária, mas para ele estará em primeiro lugar e sempre o Orisa. E, conhecendo
através do oráculo sagrado, o Ifá, suas interdições, as proibições que Orisa e
ancestrais lhe deram durante sua iniciação, ele conhecerá seu lugar na rígida
hierarquia tribal, familiar e religiosa e viverá melhor sendo um "omo
awo", filho do segredo, do que sendo tão somente um ser humano.</span></b><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 6.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
Pai Alexhttp://www.blogger.com/profile/17627621440619876743noreply@blogger.com0